Folha de S.Paulo

Julgamento de PMs do caso Carandiru

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15/04/2013 16h17	"Um policial olhou pra mim e disse: 'pode ir que você tem a cara do meu filho'", contou Freitas. O promotor Fernando Pereira da Silva perguntou se ele podia reconhecer o PM que lhe disse isso. "Sim, ele está aqui [no Fórum] ". O promotor pediu, então, que Freitas indicasse o réu. "Foi aquele japonês ali", disse a testemunha.
15/04/2013 16h12	Luiz Alexandre Freitas conta que levou uma marretada que o deixou com dificuldade de locomoção.
15/04/2013 16h10	"Pra não morrer, fiquei embaixo dos cadáveres. O sangue quente escorreu sobre mim", contou Freitas, testemunha de acusação.
15/04/2013 16h09	Freitas que se escondeu na cela 307-E no momento da invasão.
15/04/2013 16h08	Freitas ainda está preso. Segundo ele, cumpre 23 anos de pena por seis assaltos.
15/04/2013 16h06	Luiz Alexandre de Freitas, terceira testemunha de acusação, começa a depor.
15/04/2013 16h06	Após cerca de uma hora, o juiz José Augusto Marzagão encerrou o depoimento de Marco Antônio de Moura, testemunha de acusação e ex-detento do Carandiru.
15/04/2013 15h55	A advogada dos réus Ieda de Souza perguntou se Moura ficou sabendo da perícia que indicou que não havia sangue no poço do elevador do presídio. "Não tinha sangue", disse ela. "É a senhora que está falando. Eu estava lá e vi, a senhora não estava", respondeu a testemunha. Mais cedo, Moura contou que havia um policial próximo ao poço do elevador. Segundo ele, o PM dava marretadas nos pressos que passavam.
15/04/2013 15h51	"Eu estava abaixado na cela, um policial colocou uma arma [na janela que havia na porta da cela] e atirou", disse Marco Antônio de Moura.
15/04/2013 15h51	ANÁLISE: O fato de alguns presos terem armas brancas (facas e estiletes) pode fazer com que a defesa dos PMs alegue legítima defesa. A tese poderá ser usada tentando absolver os policiais que só teriam agido pela ameaça. Mas é uma questão duvidosa. (Ivan Luís Marques - professor e colaborador do Portal Atualidades do Direito)