Folha de S.Paulo

Julgamento de PMs do caso Carandiru

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16/04/2013 13h25	Fim do depoimento do desembargador Fernando Torres Garcia. O juiz José Augusto Marzagão suspendeu o julgamento por uma hora para o almoço.
16/04/2013 13h14	Fernando Antonio Torres Garcia, que era juiz da Corregedoria dos presídios na época, disse que não participou da decisão de invadir o Carandiru. "A decisão foi exclusiva do coronel Ubiratan, não sei se foi só dele, mas partiu dele", disse. Depois, Torres disse que, quando chegou ao presídio, o coronel disse que já tinha autorização para entrar no presídio.
16/04/2013 13h07	"Isso inviabilizou a negociação", disse Torres, desembargador e testemunha de defesa.
16/04/2013 13h05	"No momento da tentativa de se iniciar uma negociação, começou praticamente a chover objetos [jogados das celas pelos presos]", disse o desembargador.
16/04/2013 13h03	"A detenção tinha capacidade para 3 mil e poucos presos. Tinha mais de sete mil", disse Torres, testemunha de defesa.
16/04/2013 12h52	Torres disse, porém, que no dia do massacre não viu armas de fogo no presídio. "No dia ouvi que tinha armas [de fogo], mas não vi".
16/04/2013 12h50	"Quando nós entramos no pavilhão, as armas já estavam dispostas no chão", disse o corregedor Fernando Antonio Torres Garcia, testemunha de defesa, sobre facas e estiletes encontrados no presídio.
16/04/2013 12h47	O desembargador afirmou que viu policiais feridos --um baleado, segundo ele.
16/04/2013 12h46	"Criou-se uma fantasia de que havia muito mais corpos. No dia seguinte, já ouvi essa história, que tinha corpo no poço do elevador. Depois a perícia mostrou que não existia sangue lá", disse Torres.
16/04/2013 12h36	"De onde eu estava [atrás de um muro], era impossível qualquer tipo de contato com quem estava dentro do presídio", disse Torres.