Os sete principais candidatos à Presidência da República participaram do debate da Record: Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (PSB), Aécio Neves (PSDB), Everaldo Pereira (PSC), Luciana Genro (PSOL), Eduardo Jorge (PV) e Levy Fidelix (PRTB).
Confira a organização do programa:
1º bloco: candidatos vão fazer perguntas entre si, em duas rodadas de embates diretos; eles têm 30 segundos para a pergunta, com respostas de até 1 minuto e meio e mais 30 segundos para réplica e tréplica
2º bloco: Os jornalistas Heródoto Barbeiro, Eduardo Ribeiro, Christina Lemos e Nirlando Beirão fazem perguntas aos candidatos
3º bloco: candidatos voltam a fazer perguntas entre si
4º bloco: Considerações finais
Para participar, tuíte usando #FolhaEleições
Confira aqui mais fotos do debate dos presidenciáveis na Record
Levy Fidelix candidato do PRTB à Presidência Pergunta para Eduardo Jorge (PV): A população sofre nas filas de hospitais. Enquanto isso o governo disponibiliza dinheiro para o Sírio Libanês via BNDES e traz médicos cubanos para atuar no país. O que você acha disso?
FOLHA COMENTA PREVIDÊNCIA SOCIAL Luciana Genro citou na pergunta que o aposentado que se aposenta recebendo mais que um mínimo logo passa a receber o salário mínimo. Isso não ocorre por achatamento da aposentadoria, mas pela elevação do salário mínimo.
O aposentado mantém seu poder de compra, dado que o reajuste para quem ganha mais que um mínimo corresponde a pelo menos a inflação do último período. O salário mínimo, por sua vez, segue há alguns anos uma política de reajuste que combina a inflação do ano anterior mais o crescimento do PIB de dois anos antes.
Logo, como o ganho do salário mínimo é superior ao das demais aposentadorias, pode ocorrer de parte dos segurados passar a ganhar o mínimo. Isso não quer dizer que seu benefício foi achatado, uma vez que manteve o reajuste pelo menos pela inflação.
Eduardo Jorge candidato do PV à Presidência Resposta: Esse é o tema de toda a minha vida. Posso falar por muito tempo. Mas só falo de 3 assuntos. É preciso mais recursos federais, que foram diminuídos. Ponto 2, a saúde tem que conversar com outras políticas públicas, o SUS sozinho não pode cuidar de tudo sozinho. A promoção da saúde é essencial para o orçamento e a qualidade de vida do povo. Em terceiro lugar, o programa mais importante, que vai ser o farol, tenha um programa de Saúde de Família de qualidade e quantidade. Nesses últimos anos o PSF foi abandonado. Os médicos comunitários tem que conhecer as pessoas. E quanto a CPMF, quem mudou foi o PT, eu era a favor, e o Lula foi quem mudou de opinião quando era governo.
Levy Fidelix candidato do PRTB à Presidência Réplica: O Brasil está pagando mais de um bilhão à Cuba para trazer cubanos. Creio que sendo eu presidente ou não, o governante deveria repensar o Mais Médicos só para brasileiros.
O candidato Eduardo Jorge critica o pagamento aos cubanos no programa Mais Médicos. Entenda como funciona
Eduardo Jorge candidato do PV à Presidência Tréplica: Importaram porque não formou. Não prestigiou o médico da família. De última hora, inventaram esses defeitos, pesquisaram, e importaram esses médicos. Importar médicos não tem problema, importar semi-escravos sim.
Eduardo Jorge candidato do PV à Presidência Pergunta para Luciana Genro (PSOL): Quais as áreas que você prefixaria o carbono?
Luciana Genro candidata do PSOL à Presidência Resposta: Eu posso ser presidente, e tenho a convicção e se todos que concordam com as propostas, eu tenho condição de ir para o segundo turno. A partir de 2013, eu vejo que o Brasil mudou. A tua preocupação com o Carbono é muito justa. Mas nos temos que nos preocupar com o desmatamento do Brasil. Em 2013 a Amazônia teve desmatamento aumentado em 23%. É preciso que o Brasil tome conta de suas florestas, para que o Brasil tome conta do seu meio ambiente.
Bastidores: Marina aproveita os intervalos em que não está falando para tomar a água morna, que se tornou costume em uma xícara de alumínio. A água morna, ouviu de um médico alternativo, ajuda nas dores que costumava ter no ciático.
Luciana Genro candidata do PSOL à Presidência Tréplica: Não foi sem querer, Eduardo. Eu vejo que tu tens uma postura semelhante a minha em várias pautas progressistas. Mas eu acho que é difícil avançar nas pautas que defendemos com as alianças que você e seu partido fazem. Você fez aliança com o Kassab, com o Serra e os governos do PSDB, que são os mais violentos deste país.