Atos contra o governo Dilma são realizados neste domingo (15) em cidades de ao menos 16 Estados, além do Distrito Federal.
Em São Paulo 240 mil manifestantes se reúnem em frente ao Masp, segundo a Polícia Militar.
Em Brasília, 40 mil pessoas se reuniram na Esplanada dos Ministérios, em frente ao Congresso Nacional. O público já se dispersa.
No Rio de Janeiro, a concentração é na orla de Copacabana, onde mais de 15 mil manifestantes fecharam a av. Atlântica.
Também há protestos em Recife, Belo Horizonte, Salvador e São Luís, entre outras cidades.
Os atos, que tiveram adesão mais forte do que o previsto pelo governo, foram classificados de "significativos" por assessores presidenciais. O Planalto comemorou o fato de terem transcorridos sem incidentes.
SÃO PAULO - Para evitar que manifestantes desistam do protesto por causa da chuva, líderes do Vem Pra Rua falam ao microfone: "como o PT, a chuva vai passar".
SÃO PAULO - Ana Claudia Maffei, que ficou conhecida como a "a musa da derrota" após ser fotografada chorando quando Aécio Neves perdeu a eleição para Dilma Rousseff. Crédito: Gustavo Uribe/Folhapress
BELO HORIZONTE - Manifestantes durante protestos na capital mineira. Crédito: Paulo Peixoto/Folhapress
GOIÂNIA - O empresário do setor de confecções Iron Cordeiro, 40, aproveitou a manifestação para vender camisetas com dizeres "Fora Dilma e leve o PT junto". Até as 15h, ele havia vendido 140 das 150 que levou ao evento. Cordeiro diz ser contra a corrupção e contra a atual política econômica, mas afirma não apoiar o impeachment de Dilma.
FLORIANÓPOLIS - Manifestantes começam a se reunir no centro da cidade para o protesto marcado para as 16h. Eles também pedem o impeachment da presidente Dilma e a saída do PT do governo.
SÃO PAULO - "Vamos parar com esse negócio de que só a elite está aqui. Sou negro e pobre e estou pedindo a saída da Dilma", disse Fernando Silva, conhecido como Fernando Holiday, 18. Ele entrou para o MBL (Movimento Brasil Livre) após postar um vídeo na internet e ser chamado pelos rapazes do movimento. Filho de ex-funcionária pública aposentada e pai "desparecido", mora em Carapicuíba. Estudou em Escola pública toda a vida e agora ainda decide qual faculdade cursará. Ganhou bolsa na PUC para cursar filosofia, mas não gostou. "Existe um sentimento de que só os ricos querem ela fora. Mas muitos pobres querem. O povo quer", disse à Folha .
SÃO PAULO - O Vem pra Rua fez uma nova versão da música "Quem não pula é tucano", usada na campanha de Dilma Rousseff à reeleição. "Pula aê, pula aê/quem não quer mais o PT"
SÃO PAULO> - "Eu vim de graça" é frase comum entre os manifestantes da Paulista. Referência a manifestantes que receberam transporte e alimentação de movimentos de esquerda na sexta.
SÃO PAULO - Neste momento, sobe uma procissão de caminhoneiros pela Consolação, em direção à Paulista. Eles carregam a faixa "Je suis caminhoneiro", referência a "Je suis Charlie", slogan em homenagem a mortos em atentados em Paris, em janeiro.
SÃO PAULO - O advogado e integrante do MBL, Tom Martin, 48, grita no microfone: "O Brasil parou e grita fora PT. Tem buzinaço nas marginais. Pessoas com lágrimas nos olhos cantando o hino nacional no metrô." Ele completa dizendo que gostaria que o Janot ouvisse esse o recado: "Tá faltando gente na sua lista, você esqueceu da dona Dilma. Bota a Dilma". Martin é o mais velho do grupo, que tem dez integrantes. Ele procurou os jovens e pediu para se unir ao grupo por estar "cansado de ver tanta corrupção" Integrantes do MBL pulam ao redor cantando "quem não pula é comunista"