Entidades como a CUT (Central Única dos Trabalhadores), o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e a UNE (União Nacional dos Estudantes) foram às ruas nesta sexta em 23 capitais.
A pauta dos atos desta sexta preocupa o governo. O tema difuso de "defesa da Petrobras", mote inicial da convocação dos sindicalistas e movimentos sociais, tenderá na avaliação governista a ser engolido pela parte negativa para a presidente do ato: a crítica às medidas de ajuste fiscal, que incluem alteração em direitos trabalhistas e previdenciários.
Para o Planalto, um eventual embate nas ruas teria potencial para insuflar o protesto do domingo, convocado por grupos contrários ao governo em ao menos 62 cidades.
Em São Paulo, a Apeoesp, sindicato de professores estaduais e municipais filiado à CUT (Central Única dos Trabalhadores), faz assembleia no Masp às 14h para discussão de reajuste salarial.
CUT e outras 4 entidades sindicais, MST, UNE, entre outros, reúnem-se em frente ao prédio da Petrobras, e líderes dão entrevista às 15h.
"Revoltados Online chegam a partir das 15h à sede da Petrobras para pedir o impeachment de Dilma, no que chamam de "esquenta" para o dia 15. Para que os grupos não se encontrem, PM pode fazer isolamento na al. J. Eugênio de Lima.
Entre 15h e 16h, grupo reunido na sede da Petrobras segue em direção ao Masp, onde se junta ao protesto de professores, e ambos seguem até a Praça da República, no centro.
A presidente Dilma Rousseff disse, nesta quinta (12), não temer o acirramento dos ânimos nas manifestações previstas para o próximo domingo (15) em várias capitais do Brasil.
"Eu sou de uma época –sempre repito isso– em que a gente não podia manifestar. Quem manifestasse era preso. O Brasil se fechou e caiu numa ditadura. A gente hoje tem que olhar para a manifestação com absoluta tranquilidade", disse a presidente.
Cerca de mil pessoas protestam na manhã desta sexta (13) em Salvador em apoio à Petrobras. O grupo, que defende a empresa e reivindica também a reforma política, caminha pelas ruas da capital baiana.
O Sindicato dos Petroleiros Unificados faz manifestação em frente à Replan (Refinaria de Paulínia) na manhã desta sexta (13), em Paulínia. A unidade é a maior em quantidade de refino de petróleo da Petrobras.
Segundo Rogério Santa Rosa, diretor do sindicato, cerca de 500 funcionários do turno da manhã participam da manifestação em defesa da companhia e da reforma política nacional. O ato está previsto para terminar às 9h30. O sindicato é ligado à CUT (Central Única dos Trabalhadores).
Depois da manifestação, os sindicalistas devem ir para São Paulo participar do ato sindical na avenida Paulista, de acordo com Santa Rosa.
Sindicalistas ligados à CUT protestam em Betim (MG). Eles caminharam pela BR-381 até uma refinaria da Petrobras.
Manifestantes fazem protesto em favor da Petrobras e pela reforma política em Recife (PE) nesta sexta (Marlon Costa/Futura Press/Folhapress)
Na entrada do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, onde acontecerá um evento em que o vice-presidente Michel Temer substituirá a presidente Dilma Rousseff (ela cancelou a participação para cuidar da mãe), não há nenhum manifestante nas proximidades do prédio localizado no centro de Belo Horizonte.
No entorno, só há policiais e seguranças. Havia manifestações convocadas nas redes sociais para vaiar a presidente no evento dos presidentes de TJs.