Atos contra o governo Dilma são realizados neste domingo (15) em cidades de ao menos 16 Estados, além do Distrito Federal.
Em São Paulo 240 mil manifestantes se reúnem em frente ao Masp, segundo a Polícia Militar.
Em Brasília, 40 mil pessoas se reuniram na Esplanada dos Ministérios, em frente ao Congresso Nacional. O público já se dispersa.
No Rio de Janeiro, a concentração é na orla de Copacabana, onde mais de 15 mil manifestantes fecharam a av. Atlântica.
Também há protestos em Recife, Belo Horizonte, Salvador e São Luís, entre outras cidades.
Os atos, que tiveram adesão mais forte do que o previsto pelo governo, foram classificados de "significativos" por assessores presidenciais. O Planalto comemorou o fato de terem transcorridos sem incidentes.
SÃO PAULO - Assim como o MBL, o Solidariedade também recolhe assinaturas para um abaixo-assinado pelo impeachment da presidente Dilma.
SÃO PAULO - Muitas pessoas já começam a deixar a manifestação. Se às 15h30 era impossível transitar pela avenida Paulista, às 16h05 já é fácil caminhar pelo calçadão.
SÃO PAULO - O candidato à sucessão presidencial do ano passado pelo PV, Eduardo Jorge, lembrou que sua campanha foi de oposição e avaliou o protesto deste domingo como uma manifestação saudável no processo democrático. "O PV é oposição e, como o Brasil é uma democracia, a rua não tem dono". Mas ressaltou que a democracia tem ritos e que é contra o impeachment. "Eu rejeito qualquer tipo de solução autoritária e tentativa de atalho no processo democrático", afirmou.
RIO DE JANEIRO - De camisa do Brasil, Senador Aécio Neves aparece na janela de seu apartamento em Ipanema com sua filha no colo. Crédito: Lucas Figueiredo/Folhapress
SÃO PAULO - O ator Malvino Salvador está em uma área cercada do caminhão de som do grupo Vem Pra Rua. "Vim para pedir uma agenda pro Brasil, saúde e educação. Não vim pedir impeachment. Dilma foi eleita democraticamente, mas o país tem problemas", afirmou. O ator pula gritando: "Pula aê, pula aê, quem não quer mais o PT."
SÃO PAULO - Questionado se aprova o apoio à volta da ditadura militar, Tom Martin, do MBL, disse que "não deve acontecer". "Existe sempre o medo de darmos um passo para trás. O MBL não quer nenhum tipo de ditadura. Mas hoje vivemos uma ditadura de um Executivo titânico que aparelhou o Judiciário e compra o Legislativo. Nossa meta é uma intervenção civil, não militar"
PM contando o numero de manifestantes na paulista..
*ih perdi a conta coloca 1 milhao* pic.twitter.com/twdKxjBwdT
— luscas (@luscaspfvr) March 15, 2015
SÃO PAULO - O pernambucano Antonio Pereira e Silva, 62, foi ao protesto na avenida Paulista de metrô após sair do bairro de Artur Alvim, onde mora na Cohab 1, na zona leste de São Paulo. Ele refuta a tese de que apenas membros da classe média e da elite estejam insatisfeitos com a presidente Dilma Rousseff (PT). "Eu não ganhei nada para vir aqui. Eu e o país estamos a favor do impeachment", disse. O corretor de imóveis conta que, no bairro dele, não ouviu panelaço contra o discurso da presidente, no último domingo. "Mas eu aplaudi a reação de protesto em São Paulo", observou. Para a avenida Paulista, ele levou um banner da campanha do Aécio Neves, o qual, segundo ele, também é contra a corrupção.
GOIÂNIA - Em meio aos cerca de 40 mil manifestantes que pedem o impeachment de Dilma Rousseff, um grupo pequeno pede a intervenção militar constitucional. O engenheiro Carlos Ribeiro, 34, parte do grupo, diz que eles estão em 60 pessoas. "Não acredito mais em político nem em partido nenhum."