Atos contra o governo Dilma são realizados neste domingo (15) em cidades de ao menos 16 Estados, além do Distrito Federal.
Em São Paulo 240 mil manifestantes se reúnem em frente ao Masp, segundo a Polícia Militar.
Em Brasília, 40 mil pessoas se reuniram na Esplanada dos Ministérios, em frente ao Congresso Nacional. O público já se dispersa.
No Rio de Janeiro, a concentração é na orla de Copacabana, onde mais de 15 mil manifestantes fecharam a av. Atlântica.
Também há protestos em Recife, Belo Horizonte, Salvador e São Luís, entre outras cidades.
Os atos, que tiveram adesão mais forte do que o previsto pelo governo, foram classificados de "significativos" por assessores presidenciais. O Planalto comemorou o fato de terem transcorridos sem incidentes.
Um grupo de manifestantes que estava na av. Paulista desce a rua da Consolação, em direção ao centro de São Paulo.
SÃO PAULO - O movimento SOS Forças Armadas está na Avenida Paulista com três carros de som e muitas faixas que pedem a intervenção militar. "Otário pede impeachment, patriota exige intervenção constitucional", diz o cartaz. Crédito: Renata Agostini/Folhapress
Duca, do SOS Forças Armadas (de bone, oculos escuros e com bandeira nos ombros), diz que o movimento gastou cerca de R$ 2 mil com carro de som para a passeata e pagaram do proprio bolso. Segundo ele, pode ter partido de esquerda depois da intervenção, porque é preciso oposição, mas esquerda que não pregue o comunismo. "Vimos o que Aconteceu com Cuba, Venezuela, Bolivia. Tenho certeza que Dilma é comunista". Crédito: Renata Agostini/Folhapress
SÃO PAULO - A estação Trianon-Masp do metrô foi fechada para evitar um acúmulo de pessoas nas plataformas. A intenção é que as pessoas dispersem da manifestação pelas estações Brigadeiro e Consolação, onde também há controle de fluxo. Essa é a mesma estratégia usada no Réveillon na Paulista. A estação só será reaberta quando houver "condições operacionais."
A conta no Twitter do Ministério da Justiça postou neste domingo (15) uma imagem com a mensagem: "#MenosÓdioMaisDemocracia. Discurso de ódio é diferente de liberdade de expressão!". A hashtag foi usado pelo PT e petistas nas redes sociais como uma resposta às manifestações de hoje.
#MenosÓdioMaisDemocracia
Discurso de ódio é diferente de liberdade de expressão! pic.twitter.com/m4ck9ZuLuw
— Ministério Justiça (@JusticaGovBR) 15 março 2015
JACAREÍ (PS) - Manifestantes protestam em frente à prefeitura. Crédito: Antonio Fernandes/Leitor
SÃO PAULO - Defensores do regime militar discutem com integrantes do Movimento Brasil Liberal. "Não precisamos de vocês", disse um dos integrantes do MBL.
Nunca vi a Paulista tão lotada... Dizem que tinha um milhão e meio de pessoas... A sensação era essa mesmo. Foi indescritível
— Lobão (@lobaoeletrico) March 15, 2015