Atos contra o governo Dilma são realizados neste domingo (15) em cidades de ao menos 16 Estados, além do Distrito Federal.
Em São Paulo 240 mil manifestantes se reúnem em frente ao Masp, segundo a Polícia Militar.
Em Brasília, 40 mil pessoas se reuniram na Esplanada dos Ministérios, em frente ao Congresso Nacional. O público já se dispersa.
No Rio de Janeiro, a concentração é na orla de Copacabana, onde mais de 15 mil manifestantes fecharam a av. Atlântica.
Também há protestos em Recife, Belo Horizonte, Salvador e São Luís, entre outras cidades.
Os atos, que tiveram adesão mais forte do que o previsto pelo governo, foram classificados de "significativos" por assessores presidenciais. O Planalto comemorou o fato de terem transcorridos sem incidentes.
RIO DE JANEIRO - Manifestantes se reúnem neste domingo (15), na Praça da Candelária, região central do Rio de Janeiro, para defender uma intervenção militar no governo. O grupo pretende percorrer a avenida Presidente Vargas, uma das principais do centro, até a sede do CML (Comando Militar do Leste), numa de distância de cerca de um quilômetro. Os organizadores do ato dizem que esperavam reunir um milhão de pessoas, mas, por estimativas informais, o número de manifestantes não chega a 500. A Polícia Militar informou que não fará estimativas sobre o número de pessoas no ato.
Socialite Marina de Sabrit (centro) com a sócia, a empresária Monika van der Feer (esq) e a decoradora Tita Pascolato, nora da Contanza. Diõgenes Campanha/Folhapress
SÃO PAULO - "Só os militares podem resolver", diz Aparecido Duca, 59, empresário e um dos três líderes do SOS Forças Armadas. Ele diz que se organizou com os outros três líderes (todos civis) quando viram a primeira manifestação do grupo Revoltados Online. "O governo todo está tomado pela corrupção. São 32 partidos e hoje 17 deles são comunistas. O Impeachment não vai resolver. Só com intervenção militar", defende.
SÃO PAULO - O ex jogador Ronaldo Nazario esteve no ato contra o governo federal, na tarde deste domingo (15), no vão livre do MASP, na Avenida Paulista, região central de São Paulo. Crédito: William Volcov / Brazil Photo Press
SÃO PAULO - Integrantes do grupo SOS Forças Armadas afirmam ter gasto cerca de R$ 2 mil do próprio bolso com carro de som. Segundo Aparecido Duca, pode ter partido de esquerda, mas só depois da intervenção militar, e uma esquerda que não pregue o comunismo. "Vimos o que aconteceu com Cuba, Venezuela, Bolívia. Tenho certeza que a Dilma é comunista".
SÃO PAULO - Manifestantes bebem cerveja e fazem xixi no Masp. Cheiro de urina na região fica insuportável. Atrás do Masp, apesar do policiamento, vários jovens fumam maconha.
SALVADOR - Os manifestantes - cerca de 5.000, segundo a PM-- entoam o grito "não é Carnaval, é o Brasil caindo na real" enquanto fazem caminhada do Farol da Barra até a Ondina, o mesmo do circuito da festa na capital baiana.
FORTALEZA - Manifestantes antigoverno protestam nas ruas. Crédito: Louis Vasconcelos/Leitor
CUIABÁ - Em menos de meia hora, a avenida Getúlio Vargas, no centro histórico da cidade, foi tomada pelos manifestantes. Segundo a PM, cerca de 5.000 pessoas estão no local.
CURITIBA - Pessoas protestam na praça Santos Andrade, no centro da cidade. Crédito: Patrícia Jasmine Gehrardt/Leitor