Atos contra o governo Dilma são realizados neste domingo (15) em cidades de ao menos 16 Estados, além do Distrito Federal.
Em São Paulo 240 mil manifestantes se reúnem em frente ao Masp, segundo a Polícia Militar.
Em Brasília, 40 mil pessoas se reuniram na Esplanada dos Ministérios, em frente ao Congresso Nacional. O público já se dispersa.
No Rio de Janeiro, a concentração é na orla de Copacabana, onde mais de 15 mil manifestantes fecharam a av. Atlântica.
Também há protestos em Recife, Belo Horizonte, Salvador e São Luís, entre outras cidades.
Os atos, que tiveram adesão mais forte do que o previsto pelo governo, foram classificados de "significativos" por assessores presidenciais. O Planalto comemorou o fato de terem transcorridos sem incidentes.
BRASÍLIA Em entrevista coletiva neste domingo (15), o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou que o governo federal irá iniciar um diálogo com aliados e com oposição para discutir o combate à corrupção. "A sociedade clama por combate a corrupção. Para isso é necessário dialogar com aliados e até mesmo oposição", afirmou Cardozo. "Nessa hora, temos que enfrentar aqueles que querem o quanto pior melhor. O brasileiro e a brasileira querem um país melhor para todos", completou.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que as manifestações deste domingo (15) contra a presidente Dilma ocorreram de forma democrática e com absoluto respeito às autoridades. “Elas apenas confirmam que o Brasil vive um estado democrático, que adite a divergência. É importante observar que o governo está atento e revela a disposição que sempre teve de ouvir as vozes das ruas”, disse.
BRASÍLIA - "Não considero que nosso governo esteja fragilizado", diz ministro José Eduardo Cardozo (Justiça).
SÃO PAULO - Forte panelaço no bairro Vila Gilda, em Santo André, no ABC paulista.
BRASÍLIA - Ministro Cardozo (Justiça) diz que mandou tirar do ar texto publicado por sua assessoria que dizia que "discurso de ódio é diferente de liberdade de expressão".
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou, em entrevista na noite deste domingo (15) que a presidente Dilma Rousseff vai anunciar nos próximos dias um conjunto de medidas de combate à corrupção. “Quero frisar que nos parece indiscutível que a atual conjuntura aponta para uma necessária mudança do nosso sistema político-eleitoral. É necessário mudá-lo a partir de uma ampla reforma política, com diálogo, para termos um sistema político que fecha as portas para a corrupção”, disse. Ele afirmou que “não é possível que tenhamos o financiamento empresarial de campanhas.”
BRASÍLIA - "Economia vai reagir no segundo semestre", diz ministro Miguel Rossetto (Secretaria Geral). "Nada aqui se assemelha a situações como Grécia e Espanha, com brutais desempregos. Nossa situação é sólida", afirma.
Policiais fazem barricada próximo ao Museu Nacional, em Brasília, impedindo a passagem de manifestantes. Crédito: Rubens Valente/Folhapress
BRASÍLIA Panelaços em bairros como Asa Norte, Sudoeste, Asa Sul e Águas Claras foram ouvidos enquanto os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) e Miguel Rossetto (Secretaria Geral da Presidência) falavam sobre os protestos deste domingo (15). Em algumas localidades, o "panelaço" é acompanhado de gritos como "Fora PT" e "Fora Dilma".
BRASÍLIA - Em Brasília, panelaço em bairros como Asa Norte, Sudoeste, Asa Sul e Águas Claras enquanto os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) e Miguel Rossetto (Secretaria Geral da Presidência) falam sobre os protestos deste domingo. Em algumas localidades, o "panelaço" é acompanhado de gritos como "Fora PT" e "Fora Dilma".