O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o ex-presidente da Petrobras Sérgio Gabrielli prestam depoimento nesta quinta (12) à CPI da Petrobras.
Cunha foi acusado pelo doleiro Alberto Youssef de ter recebido propina referente a um contrato da petroleira. Ele nega e afirma que o governo atuou para que ele fosse alvo da investigação.
Já sobre Gabrielli pesa o fato de ele ter sido presidente da estatal durante parte do período em que a empresa é investigada pela CPI e o fato do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa ter relatado uma operação considerada "suspeita" na compra de uma refinaria em 2007.
Nesta terça-feira (10), a CPI ouviu o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco. Ele admite o recebimento de propinas e a divisão delas com o PT e detalhou seu relacionamento com o tesoureiro do partido, João Vaccari Neto, citando jantares em hotéis e contatos por mensagens telefônicas.
Disse que recebeu um pedido de reforço financeiro de Vaccari e que, por isso, providenciou o repasse de US$ 300 mil para a campanha da presidente Dilma Rousseff em 2010.
Eduardo Cunha compareceu espontaneamente à comissão, segundo Hugo Motta.
A CPI ouve nesta quinta-feira o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o ex-presidente da Petrobras Sérgio Gabrielli.
O deputado Hugo Motta, presidente da CPI da Petrobras, abre os trabalhos da comissão.