Atos contra o governo Dilma são realizados neste domingo (15) em cidades de ao menos 16 Estados, além do Distrito Federal.
Em São Paulo 240 mil manifestantes se reúnem em frente ao Masp, segundo a Polícia Militar.
Em Brasília, 40 mil pessoas se reuniram na Esplanada dos Ministérios, em frente ao Congresso Nacional. O público já se dispersa.
No Rio de Janeiro, a concentração é na orla de Copacabana, onde mais de 15 mil manifestantes fecharam a av. Atlântica.
Também há protestos em Recife, Belo Horizonte, Salvador e São Luís, entre outras cidades.
Os atos, que tiveram adesão mais forte do que o previsto pelo governo, foram classificados de "significativos" por assessores presidenciais. O Planalto comemorou o fato de terem transcorridos sem incidentes.
SÃO PAULO Milhares de pessoas estão na avenida Paulista, interditada nos dois sentidos. O protesto está programado para começar às 14h, mas muita gente já está por lá.
A passeata em Brasília põe as "Diretas Já" no chinelo. #VemPraRua
— Olavo de Carvalho (@OdeCarvalho) March 15, 2015
CURITIBA - Manifestantes se concentram em uma praça no centro da cidade, mesmo ponto de encontro do ato promovido por grupos que defenderam Dilma na última sexta-feira. Nas proximidades, motoristas fazem buzinaço em apoio ao protesto, que tem início previsto para as 14h.
BRASÍLIA - De acordo com a Polícia Militar, são 40 mil pessoas nos protestos da capital. O ato está chegando ao fim e a multidão se dispersa lentamente.
LONDRES - Cem pessoas protestam na embaixada. Crédito: Leandro Colon/Folhapress
BELO HORIZONTE - Um imbróglio sobre o trajeto da marcha divide manifestantes e gerou até um princípio de tumulto. Algumas pessoas deitaram no chão para impedir o avanço do trio elétrico. Um aposentado deitou-se no chão e reclamou. "Esse povo está fazendo o mesmo jogo do PT, que não quer que a manifestação vá para o centro da cidade. Só querem ir para um lugar de rico", disse José Wilker, 79 anos.
FORTALEZA - Manifestantes estão reunidos desde as 9h na Praça Portugal, zona norte da capital do Ceará, onde cantaram o hino nacional. Entre músicas no trio elétrico e palavras de ordem, havia uma programação prévia para a apresentação de temas por líderes dos movimentos estudantis, religiosos, militares, sindicato dos médicos e ONGs, como a Rede de Direito Nacional. Sob forte sol, os manifestantes seguiram em passeata pela avenida Desembargador Moreira até a orla. "O PT é o câncer do Brasil" e "Vamos todos assinar o impeachment de Dilma" eram duas das faixas exibidas.
Marta atualiza perfil no Facebook com mensagem sobre manifestações de hoje. pic.twitter.com/30WDmTRyE9
— Marta Suplicy (@MartaSuplicy_) 15 março 2015
Neste fim de semana, a senadora Marta Suplicy (PT-SP) apareceu, sem aviso prévio, a um evento em São Miguel Paulista, zona leste de São Paulo, e criticou a coordenação política do governo da presidente Dilma Rousseff (PT) e a atuação do prefeito da capital paulista, Fernando Haddad. Em aparição surpresa em evento com petistas, Marta critica Dilma e Haddad
BRASÍLIA - Três carros de som continuam em frente ao Congresso. Um deles grita a favor da intervenção militar e defende o golpe de 1964. "Foi um contragolpe", diz uma mulher fantasiada de Dilma. "Temos que colocar ordem na casa, e ordem só com os generais."