A Globo promoveu o debate entre sete candidatos à Presidência: Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (PSB), Aécio Neves (PSDB), Eduardo Jorge (PV), José Maria Eymael (PSDC), Levy Fidelix (PRTB), Luciana Genro (PSOL) e Pastor Everaldo (PSC).
Com mediação de William Bonner, o programa teve 2 horas de duração, com cinco blocos.
1º bloco: temas livres escolhidos pelo candidato que faz a pergunta
2º bloco: temas determinados por sorteio feito pelo mediador no momento do debate
3º bloco: temas livres escolhidos pelo candidato que faz a pergunta
4º bloco: temas determinados por sorteio feito pelo mediador no momento do debate
5º bloco: cada um tem dois minutos para considerações finais
Confira aqui mais fotos do debate dos candidatos à Presidência
Levy Fidelix candidato do PRTB à Presidência Pergunta para Luciana Genro (PSOL): A senhora mandou se ex-marido me procurar para pedir que não fizesse pergunta porque queria questioná-la sobre economia. Mas você não fez o combinado. Você será uma presidente que não cumpre o acordado?
Luciana Genro candidata do PSOL à Presidência Resposta:Eu nunca rompi nenhuma palavra contigo. Agora tu apavorou, chocou, ofendeu e humilhou milhares de pessoas, com aquele discurso de ódio, de uma suposta maioria enfrentar uma suposta minoria. Isso no passado já aconteceu, e resultou no holocausto e na escravidão. Esse teu discurso de ódio é o mesmo que os racistas fazem contra os negros, e os nazistas contra os judeus. Mas não pode fazer isso porque é crime, senão você faria. E você só falou o que falou, porque não há lei que torne homofobia crime. E você deveria sair daquele debate algemado, direto para cadeia. Os nossos deputados lutam para que a homofobia seja criminalizada.
Levy Fidelix candidato do PRTB à Presidência Réplica: Em nenhum momento fiz apologia ou pedi para que as pessoa atacassem alguém. Eu tenho direito de expressa minha posição católica cristã. Não estimulei nada. Você que turbinou no Twitter o tempo todo para me incriminar.
Luciana Genro candidata do PSOL à Presidência Tréplica: Cristão, evangélicos, espíritas, qualquer religião, ou mesmo ateus, não compartilham da sua visão de ódio. E é tão odioso quanto a retirada do programa anti-homofobia que foi retirada da pauta pela Dilma, que fez isso por negociar com a bancada fundamentalista. Era importante esse projeto para que se evitasse a existência de adultos como o Sr Levy Fidelix, com esse discurso de ódio.
Neste segundo bloco, as perguntas são sobre temas sorteados. Cada candidato pode ser escolhido para responder até duas vezes. O primeiro tema é corrupção.
Eduardo Jorge candidato do PV à Presidência Pergunta para Dilma: O que você acha da lei que mata mulheres [que tentaram realizar o aborto] como a a Jandira e a Elisângela?
Dilma candidata à reeleição do PT à Presidência Resposta:Boa noite, eu primeiro gostaria de dizer que no tema corrupção, foi dito que eu teria mentido a respeito da demissão do diretor da Petrobras, então eu queria ler o depoimento que ele fez no senado, quando foi convocado para depor. Ele responde, peguei um avião, nós estamos tendo uma mudança na diretoria, e o ministro pediu que o fizesse uma carta de demissão, e o diretor fez. Agora eu gostaria de dizer que qualquer governo democrático faz isso, eu confesso que defendo o aborto em três casos.
Eduardo Jorge candidato do PV à Presidência Réplica: A corrupção é uma questão estrutural. A senhora poderia cortar o número de ministérios. Quanto a questão das mulheres, eu gostaria que a senhora reconsiderasse a lei cruel e machista que matam as mulheres.
Dilma candidata à reeleição do PT à Presidência Tréplica: Eu sou a favor de reforçar toda a proteção contra a juventude para prevenir a gravidez precoce, para que elas não sejam levadas a esse momento que elas chegam. A legislação só prevê três casos e todos com a autorização da gestante. Tem gente que combate a petrobras.
Dilma candidata à reeleição do PT à Presidência Pergunta para Aécio Neves (PSDB): Eu sei que ao longo de todo o período em que o senhor foi líder do PSDB no Congresso, defendia a política de privatização. Cogitou-se até privatizar instituições com o BNDES.