As estações Carrão, Belém e Tatuapé, na zona leste de São Paulo, voltaram a operar normalmente na tarde desta quinta-feira (12). Elas haviam sido fechadas para embarque após fortes confrontos entre polícia e manifestantes ter acontecido nos arredores e dentro da estação Tatuapé.
O conflito começou por volta das 15h e durou cerca de 30 minutos. Segundo a polícia, os manifestantes atiraram pedras contra uma tropa que estava protegendo o local.
A Radial Leste chegou a ficar parcialmente interditada por manifestantes no cruzamento com a avenida Aricanduva. Cerca de 30 manifestantes fizeram um ato pacífico no local. A via já foi liberada.
Mais cedo, um grupo de cem black blocs aproveitaram duas manifestações que transcorriam na capital e forçaram confronto com a Tropa de Choque. Os embates ocorreram justamente porque a PM tinha a ordem de evitar que manifestantes interditassem a Radial Leste, a principal via que leva até o estádio do Itaquerão.
Aos menos seis pessoas ficaram feridas, entre elas a correspondente do canal CNN no Brasil, Shasta Darlington. Há protestos também em pelo menos oito capitais, entre elas Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre.
A PM sufocou o protesto anti-Copa antes de ele ganhar força e organização. Ao contrário de outros atos anti-Copa, não houve tempo para a formação de uma linha de frente com uma faixa.
A Tropa de Choque chegou na região da estação Carrão para reforçar o já elevado número de policiais da Força Tática. Praticamente não há manifestantes, apenas um grupo de jornalistas.
A PM avança agora sobre o grupo de fotógrafos que cobre o ato anti-Copa próximo à estação Carrão do metrô, na zona leste de SP. Os policiais marcham batendo os cassetetes nos escudos.
No sindicato dos metroviários, no Tatuapé, onde trabalhadores fazem ato pela readmissão dos 42 grevistas demitidos pelo governo Alckmin (PSDB), apenas a rua Serra Japi segue fechada. O acesso à a Radial Leste está fechado pela Tropa de Choque, mas o sindicato já afirmou que não pretende furar o bloqueio.
O ônibus da Tropa de Choque acaba de chegar ao protesto anti-Copa na região da estação Carrão do metrô.
A polícia segue avançando para cima dos manifestantes, para dispersar o ato anti-Copa.
Seis helicópteros, entre eles o Pelicano da Polícia Civil, sobrevoam a região da estação Carrão do metrô, na zona leste de SP.
Outra jornalista que cobria o ato anti-Copa próximo à estação Carrão do metrô teve o braço ferido, desta vez por uma bala de borracha.
Uma jornalista da CNN teve o braço ferido após confusão entre PM e manifestantes próximo a estação Carrão do metrô, na zona leste de SP.
Mais bombas de efeito moral estouram na região da estação Carrão do metrô, na zona leste. A Tropa de Choque marcha em direção ao grupo de cerca de 50 manifestantes. A imprensa estrangeira também acompanha o protesto.