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Especialistas discutem propostas para acabar com o desmatamento no Brasil

A Folha promove nesta segunda (21) e terça-feira (22), com o patrocínio da Clua (Climate and Land Use Alliance), o Fórum Desmatamento Zero, que discutirá propostas e estratégias para eliminar o desmatamento no Brasil e a emissão de gases de efeito estufa causada por ele.

O seminário reúne 21 convidados para as palestras e debates. Participam das dicussões Maria Lúcia de Oliveira Falcón, presidente do Incra, Raimundo Deusdará Filho, diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro e Thelma Krug, assessora de Cooperação Internacional do Inpe, entre outros nomes.

Os temas principais são o conceito de desmatamento ilegal zero defendido pelo governo federal, as metas brasileiras para a Conferência do Clima em Paris e o papel das cadeias produtivas –pecuária à frente– na eliminação do desflorestamento, além da exploração ilegal de madeira.

Os debates e palestras acontecem no Tucarena (rua Monte Alegre, 1.024, Perdizes), das 9h às 13h.

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  • 10h55  

    "Os 'players' pensam, por exemplo, que a intensidade das emissões da Índia, cujos compromissos em redução são fracos, acabam por drenar os esforços em redução desses países", afirma o professor.

  • 10h54  

    "No segundo nível, formado por Rússia, Japão, Arábia Saudita, Turquia, Irã, Brasil, Coreia do Sul, entre outros, são mais conservadores quanto ao orçamento do carbono no mundo."

  • 10h46  

    "A Índia está abrindo hoje termelétricas horríveis, similares às que a China está fechando."

  • 10h46  

    Sobre a China, Viola afirma que o país está longe do necessário para que tenha um comportamento responsável no orçamento global do carbono. No entanto, com a desaceleração econômica do país asiático, haverá um impacto nas emissões de carbono.

  • 10h42  

    De acordo com Viola, o centro do sistema do ciclo do carbono é formado por EUA, China, União Europeia e Índia, que são os grande emissores do mundo.

  • 10h41  

    "Nos Estados Unidos, o gás de xisto passou a ser queimado nas termelétricas, mas reduziu as emissões de carbono do país porque é menos intensivo que o petróleo", diz Viola.

  • 10h41  

    "No petróleo, temos agora um cenário de preço barato. Caso se consolidar o acordo entre Irã e Estados Unidos, uma nova fonte de óleo irá irrigar o mundo."

  • 10h39  

    "Há um avanço real da humanidade a partir de 2008, mas está longe do ideal", diz Viola. "O problema da mudança climática envolve o longo prazo, ao passo que o ciclo de negócios e político é de curto prazo, o que cria uma contradição e limita o sistema de governança."

  • 10h37  

    "Entre 1990 e 2008, tivemos o período mais expressivo de intensidade de carbono, o que é uma contradição, pois, em 1992, começou a se pensar em descarbonizar a economia."

  • 10h36  

    Viola diz que é preciso entender a dinâmica dos players internacionais. Dos 200 países da ONU, diz, poucos são responsáveis pelas mudanças climáticas e podem resolver o problema. Os demais são os que mais sofrem.

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