A Folha promove nesta segunda (21) e terça-feira (22), com o patrocínio da Clua (Climate and Land Use Alliance), o Fórum Desmatamento Zero, que discutirá propostas e estratégias para eliminar o desmatamento no Brasil e a emissão de gases de efeito estufa causada por ele.
O seminário reúne 21 convidados para as palestras e debates. Participam das dicussões Maria Lúcia de Oliveira Falcón, presidente do Incra, Raimundo Deusdará Filho, diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro e Thelma Krug, assessora de Cooperação Internacional do Inpe, entre outros nomes.
Os temas principais são o conceito de desmatamento ilegal zero defendido pelo governo federal, as metas brasileiras para a Conferência do Clima em Paris e o papel das cadeias produtivas –pecuária à frente– na eliminação do desflorestamento, além da exploração ilegal de madeira.
Os debates e palestras acontecem no Tucarena (rua Monte Alegre, 1.024, Perdizes), das 9h às 13h.
É preciso decidir qual sociedade e desenvolvimento queremos, afirma Suruí.
"Você pode tirar dez árvores, mas deve plantar 50 no lugar. Isso é sustentabilidade, assim vamos valorizar a vida do ser humano.".
"Na nossa compreensão, durante esses 45 anos de contato, temos conseguido que não se desmatasse muito. O próprio sistema político e econômico dividiu a sociedade do povo indígena. O povo Suruí está propondo como podemos fazer gestão de floresta em pé, que é usá-la com responsabilidade, desde que você tenha um planejamento responsável para isso."
Almir Suruí, da Associação Metareilá do povo indígena Suruí, abre o evento.
Bom dia, leitores da Folha. Começamos agora a cobertura do segundo dia do Fórum Desmatamento Zero.
Assim termina a cobertura do primeiro dia do Fórum Desmatamento Zero. Agradecemos a audiência.
Leite finaliza afirmando que o setor tributário pode dar uma contribuição importante para ajudar a financiar iniciativas contra o desmatamento.
Marcelo Leite agradece os convidados e começa o encerramento destacando o debate sobre que tipo de desmatamento zero deve ser procurado.
Henrique também destaca que a qualidade do cadastro é fundamental para fazer o código florestal ser respeitado.
Bernard Appy concorda que é necessário esperar o fim do cadastramento e verificar a qualidade desses dados para saber o quanto esse instrumento pode ajudar no combate ao desmatamento.