Terroristas atacaram seis alvos em Paris na sexta-feira (13), deixando 129 mortos e cerca de 350 feridos, no pior atentado na Europa desde as explosões de bomba no sistema de transportes de Madri, em 2004.
Após o Estado Islâmico reivindicar os ataques, o presidente François Hollande afirmou que a França está em guerra e reforçou sua operação aérea contra a facção radical na Síria.
Donald Trump, pré-candidato presidencial republicano dos Estados Unidos, pediu maior vigilância sobre as mesquitas de Nova York e disse que consideraria "seriamente" fechá-las. "Odiaria ter de fazer isso, mas é algo que é preciso considerar muito seriamente", afirmou Trump em entrevista à emissora "MSNBC".
A presidente Dilma Rousseff não está preocupada com a possibilidade de um ataque terrorista no Brasil, apesar de a Olimpíada-2016 poder servir de foco para algo do gênero. Veja mais aqui.
O Arco do Triunfo, na consagrada avenida Champs Elysées, está sob intensa segurança (Joel Saget/AFP)
Desde a noite de sexta-feira (13) até agora, os repórteres, correspondentes, colunistas e colaboradores da Folha produziram muitos textos esclarecedores para quem quiser compreender os atentados de Paris e o Estado Islâmico. Esta lista será atualizada conforme o caso se desenvolver.
O irmão de Salam Abedeslam, Mohamed, que chegou a ser detido pela polícia da Bélgica, disse a canais de televisão locais que "não sabemos se, com as atuais tensões, ele se apresentará à Justiça. Mas é um jovem normal". Abedeslam é um dos principais suspeitos pelo ataque a Paris e tem contra ele um mandado internacional de prisão.
(Foto: Frank Augstein/Associated Press)
A Torre Eiffel, já reaberta, é iluminada com as cores da bandeira francesa
Um dos terroristas suicidas dos atentados em Paris, Ismail Omar Mostefai, viajou à Turquia em 2013 e cruzou a fronteira com a Síria de forma clandestina, informou nesta segunda-feira (16) a agência de notícias turca "Anadolu", citando fontes oficiais anônimas.
As autoridades turcas tinham conhecimento de sua entrada no país, mas não há registro de sua saída, de acordo com a agência.
O presidente norte-americano, Barack Obama, afirmou que enviar tropas para combates contra o Estado Islâmico (EI) em solo "é um erro", em entrevista coletiva durante a cúpula do G20 em Antalya, na Turquia.
"Esse não é um oponente tradicional, do ponto de vista militar. Podemos retomar território e, contanto que mantenhamos as tropas lá, podemos segurar o avanço deles. Mas isso não resolve o problema fundamental, que é eliminar a dinâmica que produz esse tipo de grupo extremista e violento", afirmou.
A Scotland Yard anunciou que guardas armados irão fazer a patrulha do jogo de futebol entre Inglaterra e França, que acontece no Estádio de Wembley na noite desta terça-feira (17), de acordo com o comissário-assistente da polícia metropolitana de Londres Peter Terry.
Os Estados Unidos não dispunham de nenhuma informação "específica" que indicasse a preparação de um atentado jihadista em Paris, afirmou o presidente norte-americano Barack Obama, que está em Antalya, na Turquia, para reunião do G20.