Terroristas atacaram seis alvos em Paris na sexta-feira (13), deixando 129 mortos e cerca de 350 feridos, no pior atentado na Europa desde as explosões de bomba no sistema de transportes de Madri, em 2004.
Após o Estado Islâmico reivindicar os ataques, o presidente François Hollande afirmou que a França está em guerra e reforçou sua operação aérea contra a facção radical na Síria.
A polícia federal pediu no Twitter "com insistência que a imprensa não divulgue imagens ao vivo da intervenção em Molenbeek. Para a segurança de todos!".
Policiais das unidades especiais cercam um prédio de Molenbeek, um subúrbio de Bruxelas, atrás de Salah Abdeslam (Oliver Hoslet/Efe).
Salah Abdeslam, um francês nascido em Bruxelas e descrito pela imprensa belga como "o inimigo público número um", é suspeito de ter participado dos ataques de Paris
Ainda não há informações se Salah, objeto de um mandato de prisão internacional e apresentado como "perigoso", está na residência cercada pelas forças de ordem em Molenbeek.
Fontes judiciárias indicaram que cinco pessoas detidas na Bélgica como parte da investigação sobre os atentados foram libertadas, incluindo Mohamed Abdeslam, irmão de Salah.
A operação foi organizada para deter Salah Abdeslam, um suspeito-chave nos atentados. A informação foi confirmada por um porta-voz da procuradoria federal da Bélgica para a agência de notícias AFP.
A polícia belga lançou nesta segunda-feira uma nova operação com forte mobilização no bairro popular de Molenbeeck, em Bruxelas, de onde são oriundos vários dos suspeitos dos atentados de Paris.
Ao todo, 23 pessoas foram detidas nas inspeções realizadas pelas forças de segurança francesas nas últimas horas, nas quais foram apreendidas 31 armas, sendo quatro delas "de guerra", conforme informou nesta segunda-feira o ministro do Interior da França, Bernard Cazeneuve.
O presidente da França, François Hollande, presta minuto de silêncio acompanhado por ministros de seu governo na Universidade de Sorbonne, em Paris. (Guillaume Horcajuelo/Reuters).
O Reino Unido evitou sete atentados terroristas nos últimos seis meses, afirmou nesta segunda-feira o primeiro-ministro, David Cameron, que advertiu que um ataque similar aos realizados em Paris também pode ocorrer em território britânico.