Terroristas atacaram seis alvos em Paris na sexta-feira (13), deixando 129 mortos e cerca de 350 feridos, no pior atentado na Europa desde as explosões de bomba no sistema de transportes de Madri, em 2004.
Após o Estado Islâmico reivindicar os ataques, o presidente François Hollande afirmou que a França está em guerra e reforçou sua operação aérea contra a facção radical na Síria.
O promotor Werner Wolff afirmou que ainda analisa se é possível dar algum tipo de credibilidade às palavras pronunciadas por este homem, que supostamente falou de uma bomba e disse que Paris passaria por um momento de medo.
Um cidadão argelino de 39 anos, que dias antes dos atentados de sexta-feira em Paris comentou em um albergue de refugiados que algo ocorreria na capital francesa, foi detido no estado federado alemão da Renânia do Norte-Vestfália, informaram as autoridades nesta segunda-feira.
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Líderes mundiais prometeram aumentar os controles de fronteiras, aumentar o compartilhamento de inteligência e conter o financiamento terrorista em cúpula na Turquia, mas houve poucos sinais de uma mudança dramática na estratégia contra o Estado Islâmico na Síria.
O vídeo teria sido publicado nesta segunda-feira (16) com ameaças a países que teriam participado dos ataques aéreos contra territórios na Síria. O grupo detalhou que atacará Estados Unidos, Austrália, Canadá e Bélgica, entre outros, "se persistirem os bombardeios contra os irmãos muçulmanos".
O grupo radical Estado Islâmico teria divulgado um novo vídeo de ameaças, de acordo com a agência de notícias Reuters.
De acordo com a Reuters, as escolas em Paris reabriram nesta segunda-feira e muitos museus iriam abrir suas portas no período da tarde, após um fechamento de 48 horas, mas alguns locais turísticos populares, incluindo a Disneylândia, permanecem fechados.
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A Turquia havia informado à França já em 2014 que um dos homens-bomba envolvidos nos ataques de Paris era uma potencial ameaça, mas só obteve resposta após os atentados.