Terroristas atacaram seis alvos em Paris na sexta-feira (13), deixando 129 mortos e cerca de 350 feridos, no pior atentado na Europa desde as explosões de bomba no sistema de transportes de Madri, em 2004.
Após o Estado Islâmico reivindicar os ataques, o presidente François Hollande afirmou que a França está em guerra e reforçou sua operação aérea contra a facção radical na Síria.
"Hoje, nosso país está de luto. Pensamos nesses inocente que morreram atingidos pelos matadores", diz Hollande.
"Os atos de guerra de sexta-feira foram decididos na Síria, foram organizados na Bélgica e levados ao nosso território com ajuda de franceses", diz o presidente francês.
O presidente francês François Hollande concede entrevista neste momento
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, durante entrevista (Susan Walsh/Associated Press).
O presidente Barack Obama anunciou nesta segunda-feira um reforço da troca de informações entre os serviços de inteligência de seu país e da França depois dos atentados de Paris na última sexta-feira. "Nós anunciamos hoje um novo acordo. Nós reforçamos as práticas através das quais compartilhamos as informações de inteligência e militares com a França", declarou Obama ao fim da cúpula do G20 na Turquia.
O pedido de Le Pen foi feito por comunicado emitido após as informações divulgadas hoje pela promotoria que apontam que o passaporte de um dos terroristas suicidas corresponde ao de um sírio que entrou na Europa através da Grécia em outubro.
A líder da ultradireitista Frente Nacional (FN), Marine le Pen, pediu nesta segunda-feira a "cessação imediata de todo o amparo de imigrantes na França" e de sua "dispersão" pelo país, como medida de "precaução" para evitar a infiltração de possíveis terroristas.
Após atentados na França, EI ameaça em vídeo atacar outros países
O grupo Estado Islâmico provavelmente tem em preparação outras operações semelhantes aos ataques em Paris, alertou nesta segunda-feira, em Washington, o diretor da agência de inteligência americanas (CIA), John Brennan
Pessoas se reúnem na Praça da República, em Paris, antes de realizarem um minuto de silêncio em homenagem às vítimas dos atentados da última sexta-feira (Adrien Morlent/AFP).