Terroristas atacaram seis alvos em Paris na sexta-feira (13), deixando 129 mortos e cerca de 350 feridos, no pior atentado na Europa desde as explosões de bomba no sistema de transportes de Madri, em 2004.
Após o Estado Islâmico reivindicar os ataques, o presidente François Hollande afirmou que a França está em guerra e reforçou sua operação aérea contra a facção radical na Síria.
A Torre Eiffel, fechada ao público desde os ataques do dia 13, reabriu nesta segunda-feira à tarde, e à noite será iluminada com as cores da bandeira francesa: azul, branco e vermelho.
Além da iluminação especial, será projetado o lema de Paris "Fluctuat nec Mergitur" (do latim, "é sacudida pelas ondas mas não afunda"), de acordo com informações da empresa que opera o ponto turístico.
O presidente da França, François Hollande, fala ao parlamento do país (Philippe Wojazer/Associated Press).
"Eu vou encontrar nos próximos dias o presidente Obama e o presidente Putin para unir forças", declarou o presidente francês. Ele também anunciou que irá pedir ao Conselho de Segurança da ONU uma resolução destacando "a vontade comum de lutar contra o terrorismo."
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Hollande anunciou nesta segunda-feira que a França irá "intensificar suas operações na Síria", após os ataques realizados domingo à noite. "O porta-aviões Charles de Gaulle será enviado na quinta-feira ao leste do Mediterrâneo, o que triplicará nossas capacidades de ação. Não haverá hesitação e nenhuma trégua", acrescentou diante do Parlamento, reunido em Congresso, em Versailles.
Hollande pede ao parlamento que vote um texto enviado pelo governo para ajustar a lei de estado de emergência às medidas para responder aos ataques de sexta-feira.
O presidente francês diz que o parlamento vai analisar um projeto de lei para prorrogar o estado de emergência por três meses na França.
Hollande declarou perante o parlamento francês que o país "está em guerra", mas que antes já "triunfou sobre adversários muito mais temíveis que esses covardes assassinos" do grupo jihadista Estado Islâmico (EI)
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O presidente francês pede resolução contra o terrorismo no Conselho de Segurança da ONU