Terroristas atacaram seis alvos em Paris na sexta-feira (13), deixando 129 mortos e cerca de 350 feridos, no pior atentado na Europa desde as explosões de bomba no sistema de transportes de Madri, em 2004.
Após o Estado Islâmico reivindicar os ataques, o presidente François Hollande afirmou que a França está em guerra e reforçou sua operação aérea contra a facção radical na Síria.
O primeiro-ministro britânico David Cameron disse, nesta terça (17), que o Reino Unido "devia estar fazendo mais" contra o Estado Islâmico na Síria
Entre os três suspeitos presos nesta terça (17), dois são mulheres e um é homem, afirma a Reuters. A polícia se recusou a dar informações sobre suas identidades e nacionalidades.
"Recebemos indicações de que um dos fugitivos ligados aos ataques em Paris pode estar em nossa área", afirmou um porta-voz da polícia à agência alemã DPA, após três suspeitos serem presos perto da cidade de Aachen, na fronteira da Alemanha com a Bélgica.
O advogado de defesa de um dos suspeitos de participar dos ataques em Paris admite que seu cliente, Mohammed Amri, 27, esteve em Paris. Amri teria ido à capital francesa "apenas para buscar um amigo", informou o advogado nesta terça (17), à Associated Press. Segundo ele, seu cliente, que foi preso durante o fim de semana, está sendo acusado de atos de terrorismo e de participar de conspiração terrorista.
Três pessoas supostamente ligadas aos ataques de Paris foram presas perto da cidade de Aachen, ao oeste da Alemanha, informa a polícia alemã. A polícia local ainda não forneceu mais detalhes sobre a prisão
O segundo local fica no subúrbio parisiense de Bobigny
The flat in Bobigny north Paris where authorities believe last days of planning terror plot may have taken place pic.twitter.com/fU1ZWcxbq5
— Lisa Millar (@LisaMillar) November 17, 2015
Investigadores acreditam que duas casas em Paris foram usadas como abrigo aos terroristas responsáveis pelos ataques de sexta-feira (13). Uma delas é um quarto no hotel Appart'City Paris Alfortville, no sul da capital francesa, que teria sido reservado no nome de Salah Abdelslam entre os dias 11 e 17 de novembro.
French radio now reporting that dna match with 6 attackers found in hotel room here in Paris pic.twitter.com/1vBNat9KEe
— Jonathan Rugman (@jrug) November 17, 2015
Após ataques, refugiados não podem virar bode expiatório, afirma o Acnur (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados). Nesta terça-feira (17), o órgão pediu aos países europeus que não rejeitem ou culpem os refugiados que buscam asilo no continente após os ataques em Paris.
Segundo a rádio, o suspeito, que escapou de volta à Bélgica no sábado (14), teve seu veículo parado no começo de setembro na Áustria. Na ocasião, teria dito que estava de férias em Viena. "Agora a questão é onde ele ficou no país e por qual motivo. A investigação está em andamento", afirmou a ministra austríaca Johanna Mikl-Leitner
O suspeito de participar dos ataques em Paris Salah Abdeslam viajou da Alemanha para a Austria em setembro, afirmou nesta terça (17) o ministro do interior austríaco à radio do país ORF. Os motivos ainda são desconhecidos.