Terroristas atacaram seis alvos em Paris na sexta-feira (13), deixando 129 mortos e cerca de 350 feridos, no pior atentado na Europa desde as explosões de bomba no sistema de transportes de Madri, em 2004.
Após o Estado Islâmico reivindicar os ataques, o presidente François Hollande afirmou que a França está em guerra e reforçou sua operação aérea contra a facção radical na Síria.
Rússia teme que fim do EI abra as portas para a oposição a Assad. Veja a análise de Clóvis Rossi, enviado especial à Turquia
A Torre Eiffel foi mais uma vez fechada, apenas um dia depois de ser reaberta após os atentados em Paris. A porta-voz Marthe Ozbolt não explicou o motivo do novo fechamento, mas fez alusão à situação da cidade.
A polícia alemã informou que está interrogando os três suspeitos que foram presos na manhã desta terça (17). O porta-voz da polícia Werner Schneider disse que "era muito cedo para entrar em detalhes" sobre os detidos -um homem e duas mulheres- mas disse que tratavam-se de cidadãos estrangeiros. Ainda segundo Schneider, a polícia está conduzindo investigações na região.
Policiais armados irão patrulhar o amistoso entre Inglaterra e França, nesta terça-feira (17), no estádio de Wembley, em Londres. O primeiro-ministro David Cameron, o prefeito Boris Johnson e o príncipe William são esperados na partida, onde torcedores ingleses serão encorajados a deixar a rivalidade de lado e a cantar o hino nacional francês
Um automóvel alugado por Salah Abdeslam e que poderia ter servido para preparar os atentados de sexta-feira em Paris foi encontrado nesta terça-feira (17) na região norte da capital francesa, afirmam fontes policiais à AFP. O carro, um Renault Clio preto, tem placa belga. "No entanto, somente a análise do veículo pela polícia científica poderá de fato determinar seu envolvimento", disse uma fonte policial.
Automóvel que pode ter sido usado na preparação dos atentandos em Paris
A Bélgica aumentou o número de soldado nas ruas para 520 nesta terça (17). Os militares estão apoiando a polícia local na operação de segurança do país, após os atentados da última sexta (13), em Paris. Dois dos terroristas envolvidos nos ataques eram franceses que viviam na Bélgica. A polícia belga já prendeu sete suspeitos de estarem envolvidos com o incidente mas, destes, apenas dois seguem detidos.
"Vou definir uma estratégia abrangente para lidar com o Estado Islâmico, o que, na minha visão, deveria incluir aderir à ação na Síria", afirmou o primeiro-ministro britânico David Cameron, nesta terça (17). Ele defende que o país se junte aos ataques aéreos contra o grupo terrorista na Síria.
Soldados patrulham o Museu do Louvre, em Paris
Durante jantar realizado ontem à noite (16), Cameron disse que o Reino Unido vai combater o Estado Islâmico da mesma forma como combateu Hitler na Segunda Guerra Mundial, informa a agência EFE. Ele ainda afirmou que o governo destinará 2 bilhões de libras (cerca de R$ 8 bilhões) nos próximos cinco anos para as forças de elite do exército britânico e outras unidades especiais