Terroristas atacaram seis alvos em Paris na sexta-feira (13), deixando 129 mortos e cerca de 350 feridos, no pior atentado na Europa desde as explosões de bomba no sistema de transportes de Madri, em 2004.
Após o Estado Islâmico reivindicar os ataques, o presidente François Hollande afirmou que a França está em guerra e reforçou sua operação aérea contra a facção radical na Síria.
A ameaça de novos atentados terroristas fez com que mais da metade dos governadores americanos protestassem contra a entrada de estrangeiros e esquentou o debate sobre xenofobia no país. Veja a reportagem completa.
A polícia francesa está em busca de um segundo fugitivo ainda não identificado, além de Salah Abdeslam. Três oficiais, que falaram sob condição de anonimato, indicaram que mais uma pessoa desaparecida estaria diretamente envolvida nos atentados. Sete terroristas morreram na noite dos ataques: três no estádio nacional, três dentro da casa de shows Bataclan e outra em um restaurante na região.
Desde ontem, o perfil no Twitter @ParisVictims, organizado pelo site norteamericano Mashable, vem postando, a cada hora, um tweet com a foto e um breve perfil das vítimas dos atentados da última sexta (13), em Paris
Elif Dogan, 26, Turkey.
Lived in Belgium. Loved doing charity work and teaching French.
#enmémoire pic.twitter.com/Nzp6vJr7Aq
— En mémoire (@ParisVictims) 17 novembro 2015
117 das 129 vítimas mortas nos atentados da última sexta-feira (13), em Paris, foram identificadas até agora, afirma a ministra da Justiça francesa, Christiane Taubira
O primeiro-ministro David Cameron e o príncipe William são esperados no amistoso desta terça-feira (17), entre França e Inglaterra, na qual torcedores ingleses serão encorajados a deixar a rivalidade de lado e a cantar o hino nacional francês
Torcedores em frente ao estádio de Wembley, em Londres
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta terça-feira (17) que ordenou que o cruzador de mísseis Moskva, atualmente no Mediterrâneo, comece a cooperar com o Exército francês nas operações na Síria. Veja a reportagem completa.
Dentre os sete detidos na cidade de Aachen, na fronteira da Alemanha com a Bélgica, ao menos três são cidadãos estrangeiros. Além deles, mais quatro suspeitos foram presos nesta terça (17).
Sobe para sete o número de pessoas detidas na Alemanha, na região próxima à fronteira com a Bélgica
Polícia alemã busca suspeitos de envolvimento com ataques em Paris
Em seu site, o presidente do Irã Hassan Rouhani afirma que teve uma conversa por telefone com o presidente francês François Hollande. Na página, ele diz que o país convoca uma frente de união contra o terrorismo ao redor do mundo. Ele pediu mais cooperação entre países após os atentados em Paris, e afirmou que o Irã deve compartilhar mais inteligência com a França.
O irmão de Salah Abdeslam, suspeito de participar dos ataques à Paris, pede que ele se entregue às autoridades. Em entrevista à rede BMTV, ele afirmou: "Somos uma família, estamos pensando nele, onde ele está, se está com medo, se está se alimentando. A melhor coisa seria que ele se entregasse para que as autoridades possam descobrir exatamente o que aconteceu".