Terroristas atacaram seis alvos em Paris na sexta-feira (13), deixando 129 mortos e cerca de 350 feridos, no pior atentado na Europa desde as explosões de bomba no sistema de transportes de Madri, em 2004.
Após o Estado Islâmico reivindicar os ataques, o presidente François Hollande afirmou que a França está em guerra e reforçou sua operação aérea contra a facção radical na Síria.
Um dos homens bomba que se explodiu do lado de fora do estádio de futebol Stade de France durante os ataques de sexta-feira, foi identificado como Bilal Hadfi de 20 anos (Foto: AFP)
(Foto: Kenzo Tribouillard/AFP) Policiais entram em catedral no norte de Paris para assegurar a área durante operação que buscava suspeitos em um apartamento no bairro de Saint-Denis.
Todas as 129 vítimas dos ataques de sexta-feira (13) foram identificadas, informou uma nota do conselho de ministros convocados para reunião de emergência nesta manhã. “Nesse dia, uma identidade pôde ser dada aos corpos das vítimas mortas e mais de uma centena de famílias puderam se recolher junto a seus próximos no Instituto Médico Legal”, disse a nota.
A Guarda Nacional pediu, em seu perfil no Twitter, para que as pessoas não informem a localização de operações da polícia nas redes sociais.
#EtatdUrgence Des contrôles ont lieu partout en France. Ne signalez pas la position des forces de l'ordre #Attentats pic.twitter.com/YstLLtMkLD
— GendarmerieNationale (@Gendarmerie) 18 novembro 2015
A Polícia Nacional disse que um cachorro de sete anos, chamado Diesel, foi morto durante a operação em Saint-Denis, norte de Paris.
LIVE: French National Police say 7 y.o police dog Diesel killed during raid. #ParisAttacks
https://t.co/4r4lEnEUac pic.twitter.com/IlxjIPB7DC
— The Hindu (@the_hindu) 18 novembro 2015
O porta-voz do governo francês, Stephane Le Foll, disse que a operação policial para capturar o suposto mentor dos ataques de Paris terminou após sete horas. A polícia disse que duas pessoas morreram durante a ação desta quarta (18), incluindo uma mulher bomba, e sete pessoas foram presas. Ao menos três policiais ficaram feridos.
(Policiais prendem um suspeito em operação no bairro de Saint-Denis, no norte de Paris; foto: Christian Hartmann/Reuters)
A polícia arrombou a porta da catedral de Saint-Denis. O motivo da ação não ficou claro.
Desde segunda, o perfil no Twitter @ParisVictims, organizado pelo site norteamericano Mashable, vem postando, a cada hora, um tweet com a foto e um breve perfil das vítimas dos atentados da última sexta (13), em Paris
Romain Didier, 32, France.
Rugby player. Art student. The embodiment of "courage and solidarity."
#enmémoire pic.twitter.com/yuNy8DhQ0a
— En mémoire (@ParisVictims) 18 novembro 2015
A organização que representa os muçulmanos da França enviará às quase 2.500 mesquitas do país um "texto solene" que condena "sem ambiguidades qualquer forma de violência ou de terrorismo" para que seja lido na oração de sexta-feira (20), informou a Agence France Presse.