Terroristas atacaram seis alvos em Paris na sexta-feira (13), deixando 129 mortos e cerca de 350 feridos, no pior atentado na Europa desde as explosões de bomba no sistema de transportes de Madri, em 2004.
Após o Estado Islâmico reivindicar os ataques, o presidente François Hollande afirmou que a França está em guerra e reforçou sua operação aérea contra a facção radical na Síria.
O Ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, afirmou que o país está pronto para cooperar com a coalizão ocidental que ataca o Estado Islâmico na Síria, caso esta "respeite a soberania" síria.
O primeiro-ministro da França, Manuel Valls, alertou nesta quinta-feira para o risco de ataque químico ou biológico no país. O aviso vem menos de uma semana depois dos atentados em Paris.
Polícia belga realiza operações antiterroristas em Bruxelas neste momento. Alvos seriam do entorno de Bilal Hadfi, terrorista francês que vivia na Bélgica e se explodiu nos arredores do Stade de France na sexta. Além disso, noutra incursão, também realizada nesta quinta, uma pessoa --cuja implicação nos atentados ainda não está clara-- foi detida.
Éric Thomé, 39, France.
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— En mémoire (@ParisVictims) November 19, 2015
O premiê belga, Charles Michel, propôs nesta quinta-feira ao Parlamento que jihadistas belgas que retornam ao país após combaterem no Oriente Médio sejam presos. Ele também propõe a criação de um fundo extraordinário de € 400 milhões para a segurança e a prevenção do terrorismo. Segundo Michel, as propostas visam "combater a radicalização" e "garantir a segurança pública". Alguns dos responsáveis pelos ataques de Prais na última sexta-feira viviam em Molenbeek, bairro com forte presença muçulmana em Bruxelas, inclusive Abdelhamid Abaaoud, belga de ascendência marroquina tido como o mentor dos atentados.
Segundo a agência de notícias francesa AFP, os policiais franceses agora poderão portar suas armas permanentemente, inclusive quando não estiverem em horário de trabalho, e terão autorização para utilizá-las em caso de perigo terrorista.
Bom dia, começamos agora a cobertura ao vivo desta quinta-feira (19) dos desdobramentos dos ataques de Paris.
Encerramos por aqui a transmissão ao vivo desta quarta-feira (18) sobre os desdobramentos dos ataques em Paris. Continue acompanhando as últimas notícias no site da Folha. Obrigado pela audiência. Boa noite.
Agências de notícias e jornais franceses relatam que um professor de uma escola judaica em Marselha foi esfaqueado nesta quarta-feira (18) por três pessoas que aparentavam apoiar o Estado Islâmico. O procurador Brice Robin disse à Reuters que os suspeitos estavam escondidos e surpreenderam a vítima na rua por volta das 20h, gritando insultos anti-semitas antes de atacá-lo. Um dos suspeitos vestia uma camiseta do EI, segundo o procurador. O professor, que não teve o nome informado, teve ferimentos em um braço e uma perna. Ele foi atendido em um hospital e não corre risco de morrer.
O francês Antoine Leiris escreveu uma carta aos terroristas que mataram sua mulher, Hélène Muyal-Leiris, 35, durante a série de atentados em Paris. Na mensagem, publicada em seu perfil no Facebook com o título "Vocês não terão meu ódio", ele afirma que "responder ao ódio com cólera seria ceder à mesma ignorância que fez de vocês o que vocês são". Leia mais