Terroristas atacaram seis alvos em Paris na sexta-feira (13), deixando 129 mortos e cerca de 350 feridos, no pior atentado na Europa desde as explosões de bomba no sistema de transportes de Madri, em 2004.
Após o Estado Islâmico reivindicar os ataques, o presidente François Hollande afirmou que a França está em guerra e reforçou sua operação aérea contra a facção radical na Síria.
Estudante franco-brasileiro que estava no Bataclan no momento dos ataques narra a noite de horror
O jogador Radja Nainggolan, da seleção da Bélgica, teve seu quarto revistado na última terça-feira (17) na Antuérpia, quando seu time enfrentaria a Espanha. Segundo o meio-campo, que tem ascendência indonésia, turistas acharam que ele era um terrorista e fizeram uma denúncia. Nainggolan, porém, disse que os policiais o reconheceram e ele inclusive tirou uma foto com eles.
@RadissonBlu people called the police because @OfficialRadja was acting suspicious 😂😂😂😂 pic.twitter.com/kkKUkL8JUd
— Naoufal Attar (@_Naoufal) 17 novembro 2015
O presidente francês François Hollande ordenou nesta quinta (19) um aumento das operações militares contra o Estado Islâmico na Síria e no Iraque. Ele emitiu o comunicado após uma reunião com seu conselho de Defesa.
O número de candidatos que se inscreveram para fazer parte do exército francês aumentou nos últimos dias, segundo o jornal "Le Monde". A média diária passou de 500 inscrições para 1.500.
A França pediu ao Conselho de Segurança da ONU que autorize os países a tomarem todas as medidas necessárias para combater o Estado Islâmico.
A agência de notícias estatal do Kuwait, Kuna, anunciou que o governo prendeu diversos extremistas que enviavam dinheiro e armas para o Estado Islâmico, informou a agência Reuters.
A ex-secretária de Estado dos EUA e pré-candidata a presidência, Hillary Clinton, defendeu nesta quinta (19) que o Congresso americano autorize o presidente Barack Obama a utilizar força militar para atacar o Estado Islâmico. O ex-presidente George W. Bush recebeu uma autorização semelhante em 2001 para enfrentar a Al Qaeda.
A polícia explodiu uma porta e invadiu uma casa em Charleville-Mezieres, a 235 quilômetros de Paris, nesta quinta (19). As autoridades não informaram qual o objetivo da busco, segunda o agência Associated Press.
Os funcionários do restaurante Le Carillon, onde 15 pessoas morreram nos ataques em Paris na sexta-feira, colocaram uma nota na porta que expressa solidariedade às vítimas e pede união no luto e na esperança, segundo a BBC.
Message des proprios du #Carillon: "courage, restons unis dans la peine mais aussi dans l'espoir de jours heureux" pic.twitter.com/OrsuaTDizK
— Maud Pierron (@Maud_Pierron) November 19, 2015
Vive Paris, vive Saint-Denis. Nous sommes debout, nous n’avons pas peur, nos villes continueront à vivre. pic.twitter.com/h2UCjUhPdi
— Anne Hidalgo (@Anne_Hidalgo) November 19, 2015