Terroristas atacaram seis alvos em Paris na sexta-feira (13), deixando 129 mortos e cerca de 350 feridos, no pior atentado na Europa desde as explosões de bomba no sistema de transportes de Madri, em 2004.
Após o Estado Islâmico reivindicar os ataques, o presidente François Hollande afirmou que a França está em guerra e reforçou sua operação aérea contra a facção radical na Síria.
Encerramos por aqui a transmissão ao vivo desta quinta-feira (18) sobre os desdobramentos dos ataques em Paris. Continue acompanhando as últimas notícias no site da Folha. Obrigado pela audiência. Boa noite.
James Comey, diretor do FBI, disse que não existe nenhuma ameaça real de ataques em solo americano semelhantes aos atentados em Paris. Segundo ele, não há ligação entre os ataques na França e os EUA.
O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, disse nesta quinta (19) que o país é capaz de neutralizar o Estado Islâmico com muito mais rapidez do que quando derrotou a Al Qaeda, informa a agência Reuters
O Conselho da Indústria de Tecnologia da Informação (entidade sediada nos EUA que representa empresas como Apple, Microsoft e Google) divulgou um comunicado nesta quinta no qual defende o uso de dados criptografados . "Enfraquecer a criptografia não é uma solução", disse o presidente do grupo, Dean Garfield. Há suspeita que terroristas utilizem programas que usam dados criptografados, como o WhatsApp, para combinar os ataques. Por isso, diferentes governos do mundo defendem que o acesso a eles sejam liberados.
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Em entrevista para o canal de TV France 2, o primeiro-ministro Manuel Valls advertiu que os países europeus precisam assumir a responsabilidade no controle de suas fronteiras, informa a agência de notícias AFP. Segundo ele, caso isso não ocorra, a livre circulação de pessoas na União Europeia ficará ameaçada.
A agência de inteligência do Marrocos ajudou na busca por Abdelhamid Abaaoud, suspeito dos ataques em Paris, segundo a agência de notícias francesa AFP. Segundo as informações, uma dica da agência marroquina ajudou a polícia francesa a achar o apartamento no qual Abaaoud foi encontrado e morto nesta quinta (19).
Atirador de elite posicionado em torre como parte das medidas de segurança para cerimônia militar no Hôtel des Invalides, no centro de Paris, com a participação do presidente François Hollande (Foto: Ian Langsdon/EFE)
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O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, disse que não sabe onde está Salah Abdeslam, suspeito de ligação com os ataques. Em entrevista ao canal francês France 2, Valls afirmou que Abdeslam pode estar na França ou na Bélgica. Ele também disse que não sabe se há outras pessoas ligadas ao suspeito. "A ameaça está aí. Nós não sabemos até agora na investigação se há grupos ou indivíduos ligados aos ataques de sexta, em Paris".