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Manifestações pelo Brasil são registradas todos os Estados e no DF

Os protestos contra o governo Dilma Rousseff tomaram as ruas de cidades de todos os Estados e do DF neste domingo neste domingo (16).

Em São Paulo, segundo o Datafolha, o ato reuniu reuniu 135 mil manifestantes na av. Paulista. A Polícia Militar do Estado calculou que o protesto reuniu 350 mil pessoas no horário de pico, às 16h. No Estado de São Paulo, segundo a PM, 465 mil foram às manifestações.

O líder do PT no Senado, senador Delcídio Amaral (MS), avaliou que os protestos foram menores, mas expressivos.

Manifestantes se reuniram em Belo Horizonte, Belém, Recife, Salvador, Ribeirão Preto, Maceió, Florianópolis, Curitiba, Rio de Janeiro, Aracaju e Brasília, entre outras cidades.

Atos iniciados em capitais com o clima mais quente, como Brasília e Rio, aconteceram pela manhã. Em Manaus e outras cidades da região Norte, ocorreram ao fim da tarde.

Os principais grupos por trás dos protestos foram o MBL (Movimento Brasil Livre), Vem Pra Rua e Revoltados On Line. Grupos que defendem a intervenção militar, como UND (União Nacionalista Democrática) e Pátria Amada Brasil.

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  • 11h49  

    BRASÍLIA (DF) - Em Brasília, na frente do Congresso Nacional, manifestantes puxam coro contra o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), que ofereceu na semana passada uma agenda de medidas para enfrentar a atual crise econômica. "Renan, capacho do PT", cantam.

  • 11h47  

    RIO DE JANEIRO (RJ) - Os movimentos Vem pra Rua, Levanta Sacode a Poeira, e Aliança Nacional dos Movimentos Democráticos recolhem assinaturas para o projeto de lei de iniciativa popular "10 medidas contra a corrupção". O documento corre há um mês.

    Melina Diógenes (33), que recolhe as assinaturas diz que não tem a menor dificuldade em fazê-lo. "As pessoas vêm até nós e pedem para assinar. O problema, na verdade, é a falta de caneta para tanta gente", brinca.

  • 11h36  

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    MACEIÓ (AL) - Os manifestantes farão uma caminhada pela orla da capital de Alagoas, partindo do corredor Vera Arruda, no Stella Maris, até o antigo Alagoinhas, na Ponta Verde | Foto: Luana Marttina/Folhapress

  • 11h35  

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    RIO DE JANEIRO (RJ) - Manifestantes estendem uma grande bandeira do Brasil em frente ao carro de som que pede pela intervenção militar | Foto: Gabriel Vasconcelos/Folhapress

  • 11h34  

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    RIO DE JANEIRO (RJ) - Embora o número de manifestantes em Copacabana ainda seja baixo, surpreende a quantidade de ambulantes que aproveitam para incrementar a renda com a venda de apetrechos com as cores do Brasil e frases de efeito. Um deles é Claudio Henrique Silva (42), que mora em Bonsucesso e vende cachecol do Brasil e apitos a R$ 10,00. "Muita coisa aqui eu comprei para a Copa, mas sobrou. Aí eu resolvi aproveitar a polêmica do Fora Dilma", explica.

    A estratégia vem de outros protestos: acompanhar o carro de som do grupo Revoltados Online. "O movimento está fraco hoje, mas há uma previsão de superar os protestos de abril", confia. "Tenho mercadoria para bater R$ 2.200,00 sem medo de errar", garante.

    Outro ambulante é Henrique José (40), que começou vendendo máscaras do

  • 11h32  

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    RIO DE JANEIRO (RJ) - No Rio, um homem com capacete de motociclista, óculos escuros e roupa reforçada com camadas de plástico duro no peito, braços, joelho e pernas, carrega uma bandeira do Brasil. Um rádio transmissor preso ao peito dá ao empresário Safe Sattam Júnior um aspecto semelhante aos policiais militares na manifestação. Perguntado o motivo da roupa, disse que era por "precaução".

    "A gente precisa se proteger contra as ameaças do governo. Eu acho que o governo não vai fazer nada conosco hoje porque seria burrice, mas estou vestindo assim por precaução. O preto é porque estou de luto. Eu quero um novo ciclo de desenvolvimento e isso só ocorrerá derrubando o comunismo e o idealismo falho", disse ele, que fazia sinal de positivo aos policiais que passavam ao seu lado, usando roupa semelhante | Foto: Lucas Vettorazzo/Folhapress

  • 11h30  

    BRASÍLIA (DF) - No protesto em Brasília, o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), vice na chapa de Aécio Neves à sucessão presidencial, avaliou que, independentemente do número de manifestantes nas ruas, a rejeição à presidente Dilma Rousseff é "oceânica". Segundo ele, o alívio dado ao Palácio do Planalto na última semana, quando foi apresentada agenda de reformas pelo PMDB no Senado Federal para superar a crise econômica, tem "fôlego curto". "O conchavo tem fôlego curto. A crise é forte e o desemprego é grande", disse.

    De acordo com ele, a realização de um impeachment contra a presidente Dilma Rousseff está sobretudo nas mãos do PMDB, que detém a maior bancada da Câmara dos Deputados.

  • 11h27  

    BRASÍLIA (DF) - A PM novamente bloqueou o acesso de manifestantes ao Palácio do Planalto e à Praça dos Três Poderes. A medida é tomada desde junho de 2013.

  • 11h25  

    RIO DE JANEIRO (RJ) - O deputado estadual Flávio Bolsonaro acompanha os manifestantes no asfalto. Atrás do último carro, do movimento Vem pra Rua, ele diz que vai prestigiar todos os outros, mas não vai discursar. "O protagonista hoje é o impeachment. Já fui convidado a falar, mas vou fazer o corpo a corpo", diz o deputado, a todo momento tietado. A família se dividiu pelo Brasil. O pai e o irmão Carlos estão em Fortaleza, enquanto Eduardo Bolsonaro está em São Paulo.

  • 11h21  

    RECIFE (PE) - O deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) defendeu, durante a manifestação na capital de Pernambuco, que o único caminho para o Brasil é a renúncia da presidente Dilma e a saída de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara dos Deputados.

    Defendeu, ainda, um governo de coalizão em torno do vice-presidente, Michel Temer (PMDB), e que Cunha deve sair do cargo antes de Dilma.

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