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Poder

Protestos de março de 2015

Entidades como a CUT (Central Única dos Trabalhadores), o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e a UNE (União Nacional dos Estudantes) foram às ruas nesta sexta em 23 capitais.
A pauta dos atos desta sexta preocupa o governo. O tema difuso de "defesa da Petrobras", mote inicial da convocação dos sindicalistas e movimentos sociais, tenderá na avaliação governista a ser engolido pela parte negativa para a presidente do ato: a crítica às medidas de ajuste fiscal, que incluem alteração em direitos trabalhistas e previdenciários.

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  • 15h36  

    SÃO PAULO - A avenida Paulista está fechada nos dois sentidos.

  • 15h38  

    SÃO PAULO - Para Gilmar Mauro, da direção nacional do MST, o movimento pelo impeachment da Dilma não tem apoio popular para avançar.

    Segundo ele, o MST não discute defender ou não o mandato da presidente porque essa questão não esta colocada.

    Ele também cobrou a reforma agrária: "A Dilma está em divida em relação a reforma agraria. O povo foi para rua pedir mais intervenção estatal, mobilidade urbana, reformas, e não ajuste fiscal".

  • 15h39  

    SÃO PAULO - Sindicalistas argentinos reforçam o protestos. São integrantes da CTA, movimento nacional. "Dilma fica e a democracia fica. Viva a luta sindical", disse em espanhol Hugo Yasky, secretário nacional da CTA.

  • 15h53  

    SÃO PAULO - Os primeiros manifestantes do ato contra a presidente Dilma Rousseff começam a chegar à Avenida Paulista. O representante de vendas Ricardo Junior, de 32 anos, participante do Revoltados Online, disse que a ordem é "não se deixar levar por provocações".

    Com um cartaz favorável ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, ele aguarda a chegada do carro de som do movimento. "Esse ato da CUT é uma piada. As pessoas que estão aqui são massa de manobra do governo federal", criticou.

  • 15h41  

    SÃO PAULO - Alguns políticos do PT estão presentes no ato, como os vereadores Juliana Cardoso e Jair Tatto e o deputado estadual Adriano Diogo.

  • 15h43  

    MACEIÓ - Os protestos desta sexta-feira (13) acabaram por volta das 14h, em frente à Assembleia Legislativa. O ato em defesa da Petrobras começou na capital alagoana por volta das 9h, na praça Sinimbu.

    Segundo Sinval Costa, presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), as manifestações, organizadas pela CUT, MST e outros movimentos sociais e sindicais, reuniram cerca de 2.000 pessoas. Houve uma marcha pelo centro da cidade, que passou em frente ao Palácio do Governo.

    "Fizemos uma defesa da Petrobras, como um patrimônio do povo brasileiro, da soberania do voto e do mandato constitucional da Dilma. É de certa forma uma defesa dela, embora a gente faça críticas e peça para que as medidas anunciadas por ela, que atingem diretamente a classe trabalhadora, sejam revogadas", afirmou o presidente da CTB.

  • 15h50  

    SÃO PAULO - Começa a chover na Paulista. "Pode chover, pode molhar", gritam os sindicalistas dos caminhões de som. A sala de imprensa da PM informa que há 500 professores no vão livre do Masp e 250 em frente à Petrobras.

  • 15h56  

    SÃO PAULO - Estrangeiros e que nada tem a ver com a luta sindical trabalham segurando balões de ar gigantes da CUT. Abordados pela Folha eles disseram que não falam inglês nem português e desconversaram.

  • 15h58  

    SÃO PAULO - Outros manifestantes do grupo Revoltados Online também já chegaram, mas disseram que a ordem é esperar o deslocamento do ato da CUT para evitar confrontos.

    O coronel Celso Luiz, que comanda a PM no local, afirma que por enquanto não houve nenhum incidente. Ele afirmou que os manifestantes do Revoltados Online estão espalhados.

  • 15h59  

    A dois dias das manifestações contra o governo programadas em várias partes do país, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) protocolou na Câmara dos Deputados um pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O congressista recorre principalmente ao esquema de corrupção na Petrobras para justificar o pedido.

    O vice-presidente Michel Temer (PMDB) disse nesta sexta (13) que é "absolutamente inviável e impensável" falar em impeachment. Segundo o peemedebista, manifestações são "legítimas" e até boas para a democracia, desde que sejam pacíficas, sem agressões a pessoas e a patrimônios.

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