Entidades como a CUT (Central Única dos Trabalhadores), o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e a UNE (União Nacional dos Estudantes) foram às ruas nesta sexta em 23 capitais.
A pauta dos atos desta sexta preocupa o governo. O tema difuso de "defesa da Petrobras", mote inicial da convocação dos sindicalistas e movimentos sociais, tenderá na avaliação governista a ser engolido pela parte negativa para a presidente do ato: a crítica às medidas de ajuste fiscal, que incluem alteração em direitos trabalhistas e previdenciários.
João Stedile lider do MST esteve presente na manifestacao que reuniu por volta de 1.500 pessoas na Cinelândia, Rio de Janeiro. (Foto: Ricardo Borges/Folhapress).
SÃO PAULO - Ruas liberadas. Só restam manifestantes na praça da República.
CURITIBA - A organização estima em 5.000 o número de participantes do ato na capital paranaense. Manifestantes também protestaram contra mudanças em benefícios trabalhistas. Integrantes do Levante Popular da Juventude gritaram: "Não quero ouvir os planos do Levy".
SÃO PAULO - A organização da CUT diz que havia 100 mil manifestantes no protesto de hoje. A PM fala em 12 mil manifestantes na CUT e 60 pessoas no protesto do grupo Revoltados Online.
BRASÍLIA - Concentração da CUT antes da panfletagem em defesa da Petrobrás na rodoviária no centro de Brasília (Foto: Sérgio Lima / Folhapress).
No rescaldo do protesto de São Paulo, manifestantes fazem fila na barraca de espetinho (Foto: Artur Rodrigues/Folhapress).
Ato em Belo Horizonte, convocado pela CUT, trazia bandeiras da entidade sindical, do PT, e algumas com o nome de Dilma (Paulo Peixoto/Folhapress).
Manifestantes da CUT se concentraram na porta do prédio da Petrobras, na avenida Paulista em São Paulo. (Foto: Eduardo Anizelli/Folhapress)
O ex-presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, discursou de manhã no protesto em Salvador (Alessandra Lori/Fotoarena).
CURITIBA - Após uma marcha de cerca de 40 minutos, os manifestantes permanecem agora na "Boca Maldita", no centro de Curitiba. Não houve incidentes. O governador tucano Beto Richa, pivô de grandes protestos de servidores em fevereiro, devido a um pacote de corte de gastos, foi pouco lembrado na manifestação.