A presidente Dilma Rousseff (PT) e o senador Aécio Neves (PSDB) participaram do quarto e último debate antes do segundo turno da eleição presidencial. O confronto é organizado pela Rede Globo e será mediado pelo jornalista William Bonner.
O debate foi dividido em quatro blocos. No primeiro e no terceiro, os candidatos perguntaram um ao outro, com tema livre.
O segundo e o quarto foram destinados a perguntas de eleitores indecisos da plateia, selecionados pelo Ibope em todos os Estados do país. Os presidenciáveis fizeram as considerações no final do quarto bloco.
A transmissão da Folha foi comentada pelo colunista Clóvis Rossi, além de contar com a participação dos jornalistas Natuza Nery, Daniela Lima, Cátia Seabra, Paula Cesarino Costa, que acompanham o debate nos estúdios, e dos repórteres Samantha Lima, Gustavo Patu, Paulo Peixoto, Fabio Takahashi e Johanna Nublat.
Aécio e Dilma durante o debate na Globo/ veja galeria de fotos
Clóvis Rossi Colunista da Folha Boa esgrima verbal em torno dos ministros da Fazenda de Aécio, Armínio Fraga, e do de Dilma, Guido Mantega.
Gustavo Patu Blog Dinheiro Público e Cia. Dilma diz que o Brasil é destaque no mundo pelo desemprego baixo, mas a taxa brasileira é semelhante ou superior às de países como China, Japão, Áustria, Suíça, México e outros.
Dilma candidata do PT à Presidência Na réplica, Dilma citou números e indicadores sociais positivos do seu governo e disse que terá mais sucesso em controlar a inflação no eventual segundo mandato.
Aécio Neves candidato do PSDB à Presidência Aécio cita que o governo FHC controlou a inflação, com dados de 1994, sendo que em 1994 o presidente era Itamar Franco.
Clóvis Rossi Colunista da Folha Voltam os temas dos debates anteriores. A tônica de Aécio é apontar o que chama de "fracasso" de Dilma. A de Dilma é atacar as gestões de FHC e de Aécio em Minas.
Os candidatos discutem sobre a inflação; confira a evolução dos preços no país
De um ministro petista: "ela treinou responder sobre Petrobras 3.000 vezes. A intenção dela era demonstrar indignação".
Aécio Neves candidato do PSDB à Presidência O candidato tucano faz uma nova pergunta. Sobre o financiamento do Porto Mariel, em Cuba, Aécio diz que os números do investimento são secretos e pergunta o que se tem a esconder.
Dilma candidata do PT à Presidência Dilma rebate e diz que o governo de Aécio em minas esconde os gastos do governo mineiro com as rádios da família de Aécio Neves.
Sobre o porto de Cuba, Dilma diz que financiou uma empresa brasileira, com empregos brasileiros, e diz que o governo Fernando Henrique também financiou empresas brasileiras em obras na Venezuela e em Cuba.
Dilma cita que FHC deixou o país com mais de 11 milhões de desempregos, e que a taxa brasileira só era menor do que a taxa da India.
Gustavo Patu Blog Dinheiro Público e Cia. É falsa a afirmação de Dilma de que o governo FHC deixou uma inflação superior à que herdou. O IPCA passava de 40% ao mês antes do Plano Real. Em 2002, último ano do tucano, foi de 12,5%.
Clóvis Rossi Colunista da Folha Aécio pergunta sobre o contrato, secreto, para financiar o porto de Mariel em Cuba. Dilma responde com os gastos de publicidade do governo de Aécio em Minas. Depois, ainda engata com o desemprego na gestão tucana.
Dilma está nervosa, reconhecem assessores da petista.
Saiba mais sobre o porto de Mariel, em Cuba
Dilma candidata do PT à Presidência Dilma diz na tréplica que sempre que se financia uma empresa, as cláusulas quem dita são elas com o BNDES. E que a obra em Cuba beneficia empregos e empresas brasileiras.
Aécio Neves candidato do PSDB à Presidência Na réplica, Aécio diz que recebeu um documento do "Ministério do Desenvolvimento Econômico" segundo o qual o empréstimo teria prazo de 25 anos para ser pago. Segundo o candidato, o tempo habitual para financiamentos desse tipo é de 12 anos.
Os dois candidatos erraram o nome do Ministério do Desenvolvimento.
Gustavo Patu Blog Dinheiro Público e Cia. Os 11 milhões de desempregados no governo FHC mencionados por Dilma foram apurados no censo do ano 2000. Em 2002, pesquisa do IBGE contou 8,1 milhões.
Aécio tem reclamado com Bonner que Dilma estoura o tempo.
FOLHA COMENTA Minas Gerais Paulo Peixoto - Dilma contra-ataca citando o fato de o governo de Minas não informar sobre os valores de publicidade oficial às três rádios e um jornal semanal da família de Aécio. Durante os governos do PSDB em Minas, entre eles o de Aécio (2003-2010), verbas de publicidade foram destinadas a esse veículos. A irmã de Aécio, Andrea Neves, era coordenadora do comitê que gere a comunicação e a publicidade em Minas. Aécio e Andrea são sócios nas rádios e no jornal
Dilma vai colocando sua agenda: salário mínimo, emprego, Minha Casa Minha Vida... Contagem regressiva para o Pronatec
— Ricardo Mendonça (@RMendonca09) October 25, 2014