Debate SBT, UOL e Jovem Pan com Aécio Neves e Dilma Rousseff

O senador Aécio Neves (PSDB) e a presidente Dilma Rousseff (PT) participam do segundo debate do segundo turno da eleição presidencial.

Organizado pelo portal UOL, empresa do Grupo Folha, que edita a Folha, pelo SBT e pela rádio Jovem Pan, o debate será mediado pelo jornalista Carlos Nascimento.

O debate teve duração de 1h20 e foi dividido em três blocos, tendo perguntas livres entre Dilma e Aécio, mas não de jornalistas. Começou com os dois candidatos respondendo a pergunta "Por que o senhor quer ser presidente?".

A transmissão da Folha é comentada pelos colunistas Clóvis Rossi e Eliane Cantanhêde, além de contar com a participação dos jornalistas Marina Dias, Andreia Sadi, Daniela Lima, Cátia Seabra, Paulo Gama, Bernardo Mello Franco, Joelmir Tavares e Mônica Bergamo, que acompanham o debate nos estúdios, e dos repórteres Samantha Lima, Gustavo Patu, Paulo Peixoto, Fabio Takahashi e Johanna Nublat.

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Dilma e Aécio durante o debate; veja galeria de fotos

• 18h41  

  Aécio Neves candidato do PSDB à Presidência Aécio responde que se deve investigar todo mundo, inclusive diz que Dilma, agora que há uma denúncia contra um tucano, está validando a denúncia de Paulo Roberto Costa, que afirmou que o tesoureiro do PT recebia 2% de algumas obras. Aécio cobra que o PT impediu a convocação do tesoureiro petista João Vaccari pela CPI, que ainda é tesoureiro do PT e da campanha petista.

• 18h42  

  Clóvis Rossi Colunista da Folha Petrobras, outra vez. Agora, até um cadáver, o de Sérgio Guerra, ex-presidente do PSDB, aparece como tendo supostamente recebido propina melar uma CPI da Petrobras. Aécio aproveita o gancho para dizer que Dilma finalmente dá credibilidade às denúncias do "Paulinho", o ex-diretor da Petrobras.

• 18h42  

  Dilma candidata do PT à Presidência "O senhor tem dois pesos e duas medidas", diz Dilma na réplica, ao afirmar que não se acanharia de investivar qualquer pessoa, independentemente de partido.

• 18h42  

  Entenda as suspeitas de irregularidades em torno da Petrobras

• 18h43  

  Aécio Neves candidato do PSDB à Presidência Aécio diz que deve se investigar a todos. Acusa o PT de tentar impedir a instalação da CPI, cita o caso de funcionários do governo repassarem o gabarito das perguntas na CPI. Aécio diz que o PT teve 12 anos para investigar as denúncias contra o PSDB.

• 18h43  

  Eliane Cantanhêde Colunista da Folha Eliane Cantanhêde Colunista da Folha Dilma saca "furo" da Folha de que, segundo o delator Paulo Roberto Costa, o ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra (já morto) recebeu propina para esvaziar a CPI da Petrobras. Aécio rebateu. E desfiou as denúncias. Os assessores tanto de Dilma quanto de Aécio foram rápidos. Informaram os candidatos no intervalo e já deram a dica de como abordar o "furo".

• 18h44  

  Costa diz que pagou propina ao ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra, relatam MÔNICA BERGAMO e MARIO CESAR CARVALHO

• 18h44  

  FOLHA COMENTA PETROBRAS Em depoimento prestado à Justiça Federal no Paraná, na semana passada, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa afirmou que vigorava um esquema de desvio de recursos de obras da Petrobras enquanto ele foi executivo da empresa, entre 2004 e 2012. Segundo Costa, eram cobrados 3% a mais em cada contrato, repartidos pelos partidos beneficiados eram PT, PP e PMDB. Na semana passada, os partidos rechaçaram a acusação. O esquema teria participação das empreiteiras, de acordo com o delator. Costa foi preso em decorrência da Operação Lava Jato, em março. Assinou acordo de delação premiada e, desde o início do mês, cumpre prisão domiciliar, no Rio de Janeiro, enquanto aguarda julgamento.

• 18h45  

  Clóvis Rossi Colunista da Folha Troca de acusações sobre quem baixou o nível de debate. Um diz que foi o outro. Ambos têm razão.

• 18h46  

  Aécio Neves candidato do PSDB à Presidência Aécio cita dados da Unicef segundo qual 24 jovens adolescentes morrem no Brasil todo dia e pergunta de propostas para combater a violência contra os jovens.

• 18h47  

  Clóvis Rossi Colunista da Folha Agora, um pouco de discussão digamos programática, em torno do assassinato de jovens, 24 por dia no Brasil, uma tragédia.

• 18h47  

  Dilma candidata do PT à Presidência Dilma diz que; Antes de elevar o nível do debate, já que você o abaixou, e aponta que o PSDB só aponta para um partido ao invés de investigar a todos, e aponta a figura do engavetador-geral em todas as instancias governadas pelo PSDB, no país e nos Estados.
  E cita que a melhor política para os jovens foi feita em seu governo.

• 18h47  

  FOLHA COMENTA Minas Gerais Paulo Peixoto: Igor Rousseff, o irmão de Dilma citado por Aécio, foi designado assessor especial do gabinete do prefeito de BH em setembro de 2003, sob a gestão do petista Fernando Pimentel; quando se desligou da prefeitura, em 31 de dezembro de 2008, ele ocupava o cargo de assessor especial da Secretaria Municipal de Orçamento e Planejamento.

• 18h48  

  Os candidatos discutem a violência; veja a taxa de homicídios no país

  
• 18h48  

  Aécio Neves candidato do PSDB à Presidência Aécio diz que o contigenciamento dos recursos tom impedido os Estados de avançarem no combate à criminalidade.

• 18h48  

  Clóvis Rossi Colunista da Folha Aécio insiste em desqualificar tudo o que Dilma diz que seu governo fez. E Dilma insiste em elogiar tudo o que fez. Desse jeito, não se chega a lugar nenhum.

• 18h49  

  Dilma candidata do PT à Presidência Dilma diz que o governo gastou mais de 17 bilhões em segurança, com participação das Forças Armadas e atuando nas fronteiras, cita operações da Polícia Federal com as Forças Armadas. Também cita a campanha

• 18h49  

  Segundo bloco mais programático do que o primeiro, que foi tomado por acusações.

• 18h50  

  Dilma candidata do PT à Presidência Dilma decide, em sua pergunta, continuar no tema da segurança. Ela volta a citar a coordenação de combate à violência durante a Copa do Mundo deste ano.

• 18h50  

  Clóvis Rossi Colunista da Folha Uma companheira da Folha, que já foi minha chefa, diz que o debate está "uma loucura". Concordo. Só falta chamar a tropa de choque para separar os pugilistas, digo, candidatos.