O senador Aécio Neves (PSDB) e a presidente Dilma Rousseff (PT) participam do segundo debate do segundo turno da eleição presidencial.
Organizado pelo portal UOL, empresa do Grupo Folha, que edita a Folha, pelo SBT e pela rádio Jovem Pan, o debate será mediado pelo jornalista Carlos Nascimento.
O debate teve duração de 1h20 e foi dividido em três blocos, tendo perguntas livres entre Dilma e Aécio, mas não de jornalistas. Começou com os dois candidatos respondendo a pergunta "Por que o senhor quer ser presidente?".
A transmissão da Folha é comentada pelos colunistas Clóvis Rossi e Eliane Cantanhêde, além de contar com a participação dos jornalistas Marina Dias, Andreia Sadi, Daniela Lima, Cátia Seabra, Paulo Gama, Bernardo Mello Franco, Joelmir Tavares e Mônica Bergamo, que acompanham o debate nos estúdios, e dos repórteres Samantha Lima, Gustavo Patu, Paulo Peixoto, Fabio Takahashi e Johanna Nublat.
Para participar nas redes sociais, usa a hashtag #FolhaEleições. Os melhores tuítes entrarão no nosso liveblog.
Dilma e Aécio durante o debate; veja galeria de fotos
Dilma candidata do PT à Presidência Na tréplica, Dilma diz que emprego é um assunto que o PSDB não pode falar, pois no governo tucano o país tinha o segundo pior índice de desemprego do mundo. Aponta que a proposta do PSDB é trazer a meta de inflação para 3%, e explica que com essa meta, a taxa de desemprego vai saltar dos 5% atuais para 15%, e que a taxa de juros irá saltar para 25%.
Erenice Guerra deixou a chefia da Casa Civil em 2010, após a Folha revelar que ela recebeu um cliente do filho na pasta e atuou para ajudá-lo. Relatório final do inquérito da PF concluiu que havia cobrança de dinheiro, por parte de servidores da Casa Civil e de um filho de Erenice, sob a promessa de liberação de recursos públicos. Contudo, no entender da Procuradoria, isso não seria tipificado como crime. O caso foi arquivado.
Clóvis Rossi Colunista da Folha No tema inflação, repeteco de tudo o que se disse, de parte a parte, no debate anterior e nas propagandas eleitorais.
FOLHA COMENTA minas gerais Paulo Peixoto - Dilma volta a citar o fato de Aécio ter empregado parentes no seu governo em Minas. É verdade e não é verdade também, já que alguns primos do tucano não se enquadrariam no caso de nepotismo conforme súmula do STF --seriam parentes mais distantes. É fato que a irmã de Aécio sempre trabalhou no governo de Minas nos últimos anos como voluntária do Servas (serviço social) e coordenadora de um grupo técnico de comunicação. O argumento usado é que ela nunca recebeu salários nessa função.
Dilma candidata do PT à Presidência "Eu nunca nomei parentes para o meu governo", diz Dilma. Depois, ela pergunta a Aécio se ele já nomeou parentes seus ao seu governo.
Gustavo Patu Blog Dinheiro Público e Cia. Aécio de fato prometeu reduzir a meta de inflação para 3%, mas não fixou um prazo para atingir o objetivo.
Aécio Neves candidato do PSDB à Presidência Aécio diz que responde com alegria e que respeita as pessoas. Cita a campanha de Collor quando colocou uma ex-mulher de Lula na TV. Aécio diz que sua irmã, Andreia Neves foi atuante na gestão do Estado. Aécio aponta que o irmão de Dilma, Igor Rousseff teria sido nomeado por Fernando Pimentel e nunca trabalhou.
Para defender a presença de parentes no governo, Aécio acusa Dilma de colocar assuntos familiares no debate eleitoral. Lembra o fato de Collor ter levado ao programa eleitoral a ex-mulher de Lula, na campanha de 1989.
Clóvis Rossi Colunista da Folha Nepotismo de volta. Aécio desvia da pergunta ao lembrar que Collor de Mello trouxera a filha de Lula à campanha. E contra-ataca: o irmão de Dilma recebe e não trabalha, nomeado por aliados.
Eliane Cantanhêde Colunista da Folha Dilma provocou: "Candidato, eu nunca empreguei parente meu no meu governo. E pergunto: o sr. também não?" Na resposta, Aécio disse que a irmã dele, Andréia, trabalha "de graça" na área de voluntariado de Minas e sacou um trunfo da manga: o irmão de Dilma, Igor Rousseff, que foi nomeado pela prefeitura petista de Fernando Pimentel em Belo Horizonte e "nunca apareceu para trabalhar". Ih.. Quem tem razão?
Aécio Neves (esq.) e Dilma Rousseff no debate do SBT
Aécio Neves candidato do PSDB à Presidência Aécio diz que sua irmã fez trabalho voluntário no governo, e que fez uma distribuição igualitária nas verbas de publicidade. Aécio pede para que se pare de discutir Minas Gerais e se discuta o Brasil. "Minha irmã trabalha muito e não recebe nada, ao contrário do seu irmão, que foi nomeado e não trabalha"
Dilma candidata do PT à Presidência Dilma diz que os parentes dos governantes não podem estar na gestão dos governantes. Ela afirma que a presença da irmã de Aécio no governo não está de acordo com a lei. Acrescentou que Andrea Neves, irmã mais velha do presidenciável, é quem decide para onde mandar verbas de publicidade.
PT vaia ao começar o intervalo, PSDB aplaude.
Leia a reportagem sobre Andrea Neves, irmã mais velha de Aécio
De Rui Falcão, presidente do PT: "Eu disse lá fora que eu imaginava que tivesse gente do PSDB envolvida. É tudo vazamento e precisa ser investigado."
Então o #DebateNoSBT virou um UFC eleitoral um grau acima do debate anterior, na Band.
— Fernando Rodrigues (@FR_BSB) October 16, 2014
Clóvis Rossi Colunista da Folha O ambiente de crispação que marca o debate de hoje (e de resto toda a campanha) não é um bom sinal para um país que, até agora, está dividido rigorosamente ao meio entre Dilma e Aécio.
Começa o segundo bloco, também de embates diretos
Dilma cita a denúncia de que Sérgio Guerra, ex-presidente da Petrobras, recebeu propina relacionada ao caso Petrobras e pede esclarecimentos a Aécio.