Publicidade

poder

AS HORAS DO GOLPE

Este ‘past blogging’ revive os principais momentos da derrubada do presidenteJoão Goulart e do início da ditadura militar. Os horários equivalem ao que acontecia 50 anos atrás. A narrativa começa às 21h30 de 30.mar.1964 e termina em 2.abr.

Ordenar: Antigos
Atualização Automática: Ligada| Desligada
  • 22h50  

    São Paulo. Após muitos boatos, Kruel decide aderir ao golpe militar. Sua participação é tida como crucial tanto pelos militares que defendem Jango como pelos que querem depô-lo. O general Kruel já havia telefonado três vezes nesta noite para tentar convencer Jango a romper com a esquerda.

  • 22h56  

    .

    Imagem

    O jornalista e governador do Rio de Janeiro em 1964, Carlos Lacerda (mar.1967/Folhapress).

  • 22h56  

    Rio. Carlos Lacerda, governador do Rio, com uma metralhadora na mão, comemora a adesão do general Kruel.

  • 00h00  

    Imagem

    Greve do sindicato dos estivadores (Acervo UH/Folhapress).

  • 00h00  

    Rio. O Comando Geral dos Trabalhadores determina o início de uma greve geral em todo o país, em apoio a João Goulart. São paralisados os trens da Central do Brasil e da Leopoldina, o porto de Santos e os bondes da Guanabara. A greve é também uma resposta às prisões, ocorridas na véspera, de vários líderes sindicais pela Polícia da Guanabara, no Sindicato dos Estivadores.

  • 01h01  

    Rio. Castello Branco muda três vezes de esconderijo Costa e Silva, codinome Tio Velho, duas. Silva fixa-se num apartamento em Botafogo e dispara cerca de cem ligações, nelas, mandou três generais levantarem as principais unidades no Rio

  • 06h01  

    Rio. O “Correio da Manhã” publica um editorial intitulado “Fora”, que diz “Não resta outra saída ao Sr. João Goulart senão entregar o governo ao seu legítimo sucessor”

  • 08h01  

    Local indeterminado. Segundo Elio Gaspari, em “A Ditadura Envergonhada”, Luiz Carlos Prestes, que parecia tranquilo na noite anterior, mantém 40 mil militantes do Partido Comunista em sobreaviso.

  • 08h30  

    Rio. A UNE pede aos estudantes que se mobilizem em atos públicos de resistência

  • 10h00  

    Brasília. O senador Auro de Moura Andrade (foto) reúne-se com o general Nicolau Fico, comandante em Brasília. Apresenta-se como a mais alta autoridade constitucional do país no momento e ordena que o general assuma a defesa e o policiamento ostensivo de Brasília, que está com as linhas telefônicas para outros Estados interrompidas e com rádio e TV controlados pelo governo, que também interdita o aeroporto e bloqueia as rodovias. Auro ainda solicita ao governador de Goiás o envio de metralhadoras para fazer a segurança do Congresso.

Pixel tag
Publicidade
Publicidade