Publicidade

poder

AS HORAS DO GOLPE

Este ‘past blogging’ revive os principais momentos da derrubada do presidenteJoão Goulart e do início da ditadura militar. Os horários equivalem ao que acontecia 50 anos atrás. A narrativa começa às 21h30 de 30.mar.1964 e termina em 2.abr.

Ordenar: Antigos
Atualização Automática: Ligada| Desligada
  • 14h38  

    Veja fotos da movimentação militar

  • 15h00  

    Rio. Oficiais da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, pró-golpe, invadem e ocupam do 5º ao 8º andar do prédio do Ministério da Guerra, no Rio de Janeiro. O objetivo é proteger o chefe do Estado-Maior, Castello Branco, que está em seu gabinete no 6º andar. O Ministério, pró-governo, continua funcionando no térreo, 1º, 2º, 3º, 4º e 10º andar.

  • 15h00  

    Imagem

    O general Castello Branco, em dezembro de 1964, quando já era presidente do Brasil (Acervo UH/Folhapress - 4.12.1964)

  • 15h30  

    Rio. Carros do choque da Polícia do Exército ocupam pátio interno do Ministério da Guerra e colocam a postos a tropa pró-golpe.

  • 16h00  

    Rio. Castello deixa o prédio do Ministério da Guerra na companhia de Ernesto Geisel e vão para um apartamento na avenida Atlântica.

  • 17h01  

    Divisa Minas-Rio. As tropas mineiras chegam à divisa com o Estado do Rio de Janeiro, às margens do rio Paraibuna. Seguindo ordens do general Mourão Filho, as tropas revoltosas deverão permanecer ali, até a manhã seguinte, aguardando que o Exército do Rio de Janeiro os apoie. Caso contrário, o plano é avançar sobre o Estado vizinho. Neste mesmo momento, tropas governistas, vindas das cidades do Rio de Janeiro e de Petrópolis, seguem na direção de Minas Gerais para conter os rebelados.

  • 17h23  

    Belo Horizonte. O governador de Minas, Magalhães Pinto, lê um manifesto em que se opõe publicamente ao presidente da República que, segundo ele, "escolheu o caminho da subversão para realizar as suas reformas".

  • 17h27  

    Imagem

    À dir., o governador Magalhães Pinto, ao lado do general Olympio Mourão Filho (Arquivo pessoal).

  • 17h38  

    EUA. O presidente dos EUA, Lyndon Johnson, em conversa por telefone com o subsecretário de Estado George Ball, fala sobre o envio de tropas americanas ao Brasil e sobre a necessidade de que um golpe tenha legitimidade institucional. “Acho que devemos tomar todas as medidas que pudermos e estar preparados para fazer tudo que for preciso, exatamente como faríamos no Panamá — desde que seja viável. [...] Eu seria a favor de que a gente se arrisque um pouco.", diz Johnson.

  • 17h39  

    Imagem

    Na foto, o presidente dos EUA Lyndon Johnson durante conversa na Casa Branca em janeiro de 1964 (Associated Press)

Pixel tag
Publicidade
Publicidade