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"O mercado precifica um pouco antes. Na terça-feira já estavam falando que Dilma ia ganhar (pontos)", diz.
De acordo com o analista da Geral Investimetnos, Filipe Machado, a divulgação dos dados teve pouca influência hoje porque o mercado já havia se adiantado aos cenários mais prováveis no início da semana.
As ações da Petrobras, que subiam quase 2%, passaram a queda tímida (0,11%) após a divulgação da pesquisa.
A avaliação dos investidores é de que um novo governo poderia ter menor influência sobre a gestão das companhias públicas do que a administração de Dilma, que influenciou principalmente as empresas do setor elétrico ao anunciar a redução na tarifa.
Na terça-feira, a expectativa de uma recuperação de Dilma havia feito o mercado despencar para uma queda de quase 2%, com ações da Petrobras recuando quase 4%.
Pelos dados, Dilma seria eleita no primeiro turno, já que a somatória de todos os outros candidatos atinge 36%, contra 40% da presidente.
Por volta das 13h30, o Ibovespa subia 0,73%
A Bolsa sustenta as altas nesta quinta-feira mesmo após a divulgação da pesquisa de intenção de votos que mostrou recuperação de Dilma na corrida eleitoral.
Com dados positivos no Brasil e no exterior, a Bolsa abriu em alta depois de três pregões seguidos de queda, e sustentava o avanço na primeira hora de negócios. Por volta das 10h50, o Ibovespa subia 0,89%.
A taxa de desemprego recuou para 4,9%, menor nível para abril desde 2002. Entre os motivos pela queda, os especialistas apontam a menor procura por trabalho e um adiamento nas dispensas, tradicional para o início do ano.