Siga a movimentação do mercado financeiro, análises de especialistas e os principais destaques econômicos que podem influenciar seus investimentos
Saldo externo na Bolsa brasileira é positivo em R$ 1,02 bilhão em março; até o dia 21 deste mês, os estrangeiros compraram R$ 43,406 bilhões e venderam R$ 42,386 bilhões
As vendas de novas moradias para uma única família nos Estados Unidos caíram mais do que o esperado e atingiram mínima de cinco meses em fevereiro, indicando uma continuidade da fraqueza no mercado imobiliário; o Departamento do Comércio informou nesta terça-feira (25) que as vendas caíram 3,3%, para taxa anual de 440 mil, segundo dados sazonalmente ajustados, o menor nível desde setembro; as vendas de janeiro foram revisadas para baixo a 455 mil unidades, ante informação anterior de 468 mil
Bolsas americanas sobem na abertura dos negócios desta terça-feira (25), após dois dias de recuos nos principais índices, com ganhos nos setores de energia e saúde liderando o movimento; neste momento, o indicador Dow Jones sobe 0,68%, a 16.386 pontos, enquanto o S&P 500 tem valorização de 0,61%, a 1.868 pontos; o índice de tecnologia Nasdaq ganha 0,79%, a 4.260 pontos
O avanço da Bolsa também afasta a demanda por dólar, que é considerado uma aplicação mais segura, influenciando na queda da moeda americana nesta manhã; o dólar à vista, referência no mercado financeiro, tem desvalorização de 0,31% sobre o real, cotado em R$ 2,312 na venda; já o dólar comercial, usado no comércio exterior, cede 0,47%, a R$ 2,311; Leia mais
Ontem, após cortar a nota do Brasil, a S&P também rebaixou a nota da Petrobras, Eletrobras e da Samarco –subsidiária da Vale que faz pelotas de aço; o movimento é considerado natural e também acontece com estatais de outros países quando eles têm sua nota reduzida; neste momento, os papéis preferenciais da Eletrobras caem 0,09%, enquanto os ordinários têm baixa de 0,84%; Leia mais
Embora tenham mostrado queda logo após a abertura dos mercados, as ações da Petrobras voltaram a subir; neste momento, os papéis preferenciais da estatal, mais negociados e sem direito a voto, avançam 0,62%; já os ordinários, menos negociados e com direito a voto, sobem 0,93%; Leia mais
O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa brasileira, registra alta nesta terça-feira (25), apesar de a agência de risco Standard & Poor's ter rebaixado na noite de ontem a nota do Brasil de "BBB" para "BBB-"; a avaliação de analistas é de que o corte era esperado e o movimento já estava sendo considerado nos preços dos papéis em Bolsa; neste momento, o Ibovespa registra valorização de 0,93%, aos 48.440 pontos; o índice é puxado pelas ações mais negociadas da mineradora Vale, que sobem 1,10%; Leia mais
A avaliação do economista Alberto Ramos, do Goldman Sachs, é de que, embora um rebaixamento seja negativo, o fato de a S&P ter movido a perspectiva da nota de negativa para neutra deve permitir o mercado a "digerir melhor" o corte; Ramos diz ainda que o ônus do processo é a necessidade de o governo reagir ao rebaixamento se dedicando mais a uma política mais disciplinada; "Uma falha nesse sentido deve aprofundar ainda mais o sentimento do mercado e os preços dos ativos", completa, em relatório
"Em nossa visão, o rebaixamento está bem ancorado na clara deterioração dos fundamentos macroeconômicos e na visível erosão da credibilidade política nos últimos anos. Logo, o movimento não é totalmente uma surpresa para o mercado", afirma o economista Alberto Ramos, do Goldman Sachs, em relatório; a avaliação do economista é de que, embora um rebaixamento seja negativo, o fato de a S&P ter movido a perspectiva da nota de negativa para neutra deve permitir o mercado a "digerir melhor" o corte
"O rebaixamento se materializou antes do esperado e de uma forma relativamente rápida, após a visita da S&P ao Brasil duas semanas atrás. A falta de sinais convincentes de uma mudança clara em direção a políticas convencionais e ortodoxas convenceu a S&P de que um corte seria necessário mais cedo do que tarde", diz Alberto Ramos, economista do Goldman Sachs, em relatório; segundo ele, a aproximação da Copa do Mundo e a campanha presidencial de outubro podem ter influenciado a necessidade de uma ação antecipada pela S&P