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"O mercado pode estar mais otimista em relação a um corte na nota soberana do Brasil, que deve ficar para o fim do ano. Mesmo assim, as agências de risco estão apenas postergando uma questão que está de certa forma dada, se a política econômica não mudar. Será uma surpresa se o Brasil mantiver sua nota, caso as coisas não mudem", diz João Pedro Brügger, analista da consultoria Leme Investimentos
"[A alta da Bolsa brasileira hoje] É um movimento bem surpreendente. Desde a semana passada, quando o índice começou a subir, percebemos um aumento no volume de negócios. É um ajuste aparente na Bolsa. Questão de preço. Não sei até que ponto isso vai se sustentar, pois não tivemos mudança nos fundamentos econômicos. O avanço da Bovespa e a queda no dólar configura um movimento de otimismo com o Brasil, mas não há motivo aparente para isso", diz João Pedro Brügger, analista da consultoria Leme Investimentos
"O avanço recente do Ibovespa (principal índice da Bolsa brasileira) nos últimos dias foi muito forte para ser pontual. Me parece que vai mais longe. A Bovespa pode realizar no curto prazo", diz Fernando Góes, analista da Clear Corretora
"Essa aparente mudança no cenário de Bolsa, ao menos no curto prazo, é difícil de explicar. Os fundamentos internos continuam os mesmos. Ruins. Talvez tenha agradado o mercado o fato de as agências de risco terem vindo para o Brasil e voltado para os EUA, sem alterar as notas do país. É uma indicação que isso deve ficar para depois das eleições de outubro", diz Fernando Góes, analista da Clear Corretora
"Temos, desde a semana passada, um mercado mais comprador de risco. Ainda está difícil de interpretar esse movimento. Havia boato sobre pesquisa eleitoral, mas isso passou e a tendência não mudou. Quebramos barreiras técnicas que tínhamos desde o início do ano. É uma alta com volume, ou seja, tem bastante investidor no mercado. Há comprador final dos papéis", diz Fernando Góes, analista da Clear Corretora
"As commodities (matérias-primas) estão subindo, o que reflete a interpretação do mercado de que o governo chinês tomará medidas para estimular a retomada da atividade industrial na China. Nosso mercado é bastante dependente de empresas ligadas às commodities, como as siderúrgicas, por exemplo, que hoje sobem", diz Fernando Góes, analista da Clear Corretora; "Isso colabora para que o Ibovespa (principal índice da Bolsa brasileira) caminhe na direção oposta dos demais mercados globais nesta segunda-feira", acrescenta
Em Madri, o Ibex 35 caiu 1,39%, para 9.913 pontos, enquanto em Milão o índice MIB fechou em baixa de 1,65%, para 20.626 pontos. O índice PSI 20, da Bolsa de Lisboa, caiu 1,20%, para 7.377 pontos
Em Londres, o FTSE caiu 0,56%, para 6.520 pontos, enquanto a Bolsa de Paris encerrou com baixa de 1,36%, para 4.276 pontos. O DAX, principal índice da Bolsa alemã, fechou com baixa de 1,65%, para 9.188 pontos
Bolsas europeias fecharam em queda nesta segunda-feira, anulando parte dos ganhos da semana passada, diante da preocupação com os eventos na Ucrânia e fraqueza na atividade industrial da China; o índice FTSEurofirst 300, que reúne os principais papéis do continente, recuou 1,08%, a 1.293 pontos
A entrada de dólares no Brasil supera em US$ 5 bilhões a saída de recursos estrangeiros em março, segundo dados parciais do Banco Central (BC) até dia 20. Essa é a maior entrada mensal desde maio do ano passado (US$ 10,8 bilhões); a maior parte do dinheiro (US$ 4,8 bilhões) se refere ao segmento de operações financeiras; o restante faz parte da conta comercial; Leia mais