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No dia seguinte ao rebaixamento da nota de crédito do Brasil para "BBB-", a agência Standard and Poors indicou que mais empresas brasileiras deverão ter sua avaliação reduzida nos próximos dias; ontem à noite, após o corte da nota do Brasil, a agência rebaixou a avaliação dos títulos emitidos pela Petrobras, Eletrobrás e Samarco; segundo Lisa Schineller, diretora para a América Latina da agência, mudanças ocorrerão nos próximos dias; Leia mais
"A Petrobras é mais sensível a cortes em sua nota. Toda empresa é, quando se compara com a avaliação de um país. No caso da Petrobras, são vários os problemas envolvendo a empresa, que extrapolam o âmbito corporativo e invadem o campo político. Nesse sentido, o impacto do rebaixamento é maior para a estatal do que para o país", diz Eduardo Velho, economista-chefe gestora Invx Global
"A mudança na perspectiva da nota do Brasil pela S&P é um sinal de alívio momentâneo. Isso significa que não haverá nova mudança de nota até 2015. Depois das eleições, a agência deve acompanhar de perto a política do governo, que foi tão criticada neste ano. Havendo uma mudança na política econômica, a S&P pode até subir a perspectiva para positiva. Caso contrário, poderá rebaixá-la", diz Eduardo Velho, economista-chefe da gestora Invx Global
"O corte [da nota brasileira pela S&P] limita a capitação externa de recursos pelas empresas. A tendência é de pressão sobre o dólar. Mas, como o movimento já era esperado, o impacto é limitado no curto prazo. Ao longo do tempo, o dólar volta a subir um pouquinho", diz Eduardo Velho, economista-chefe da gestora Invx Global
"A surpresa [com a decisão da S&P] foi o 'timing', pois o rebaixamento aconteceu um pouco depois de membros da S&P terem visitado o Brasil, e o governo ficou bastante satisfeito com a visita, com declarações otimistas", diz Eduardo Velho, economista-chefe da gestora Invx Global
"Desde o final do ano passado o mercado financeiro internacional já tinha de certa maneira precificado esse rebaixamento [da nota do Brasil pela S&P]. O mercado não espera acontecer, ele antecipa. O prêmio de risco do Brasil subiu bastante desde então", diz Eduardo Velho, economista-chefe da gestora Invx Global
A JBS, maior processadora de carnes do mundo, vem capturando sinergias com a inclusão da Seara que estão superiores ao estimado inicialmente, disse o presidente executivo da companhia nesta terça-feira (25); a compra da Seara, divisão de aves, suínos e processados da Marfrig Alimentos, foi concluída pela JBS em setembro e apareceu integralmente no resultado da companhia no último trimestre do ano passado; a operação envolveu a assunção de dívidas de quase R$ 6 bilhões da Marfrig pela JBS, e a expectativa de sinergias com a incorporação da companhia era de R$ 1,2 bilhão em 2014
A agência de classificação de risco Standard & Poors incluiu as dificuldades do setor energético e até o julgamento da poupança entre os riscos que contribuíram para reduzir a nota do Brasil; o país foi rebaixado ontem do nível BBB para BBB-, o menor degrau dentro da escala de grau de investimento, no qual o mercado é considerado seguro para se investir; Leia mais
Duas comissões do Senado aprovaram nesta terça-feira (25) convites para que o ministro Edison Lobão (Minas e Energia) e a presidente da Petrobras, Graça Foster, expliquem aos congressistas a compra da refinaria de Pasadena (EUA) pela estatal; os senadores querem detalhes da operação depois que a presidente Dilma Rousseff admitiu que deu aval ao negócio; os dois serão ouvidos em audiência conjunta na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) e na Comissão de Meio Ambiente e Fiscalização e Controle do Senado. Por ser convite, nenhum é obrigado a comparecer às comissões; a data da audiência ainda não foi marcada; Leia mais
A confiança do consumidor nos Estados Unidos subiu em março à máxima em mais de seis anos diante da melhora nas expectativas, de acordo com relatório do Conference Board divulgado nesta terça-feira (25); o índice de confiança do consumidor subiu a 82,3, maior nível desde janeiro de 2008, ante 78,3 em fevereiro, segundo dados revisados; economistas esperavam leitura de 78,6, de acordo com pesquisa Reuters; a leitura original de fevereiro era de 78,1