Mantega dá explicações na Câmara sobre denúncias envolvendo a Petrobras

O ministro Guido Mantega (Fazenda) presta esclarecimentos na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara sobre a compra da refinaria de Pasadena, nos EUA. Mantega explicará as supostas advertências que teria feito ao governo em 2008 sobre possíveis prejuízos com compra da refinaria

• 14h50  

  Deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP) Recentemente, Dilma disse que foi induzida a erro e que se tivesse todas as informações não cometeria o erro e não teria comprado Pasadena. Esse erro trouxe prejuízos. Na sua avaliação, os conselheiros que induziram ao erro são responsáveis? A frase do Gabrielli, a senhora Dilma deve assumir a sua responsabilidade, isso quer dizer que ela deve assumir do ponto jurídico?

• 14h46  

  Deputado Afonso Florence (PT-BA) O tema Petrobras está superado. A presidente e o ex-presidente da estatal, Graça Foster e Gabrielli, respectivamente, já apresentaram os dados.

• 14h38  

  A audiência é interrompida para que o ministro Guido Mantega (Fazenda) possa ir ao banheiro. Os parlamentares presentes debatem sobre a ausência de deputados que atrapalham a condução da audiência.

• 14h36  

  Deputado Dr. Ubiali (PSB-SP) Não quero entrar nesse debate entre PT e PSDB. Quero parabenizar porque conseguimos reduzir a desigualdade de renda, por manter o controle da inflação, da manutenção do emprego. Além do mau negócio em realização a Pasadena, há ainda a refinaria de Abreu e Lima e do Japão.

• 14h32  

  Deputado Pepe Vargas (PT-RS) Desde 2006, quando o sr. assumiu o cargo a inflação ficou dentro da meta. Na época da oposição, a inflação sempre ficava fora da meta. Nós temos um dos maiores PIB do mundo, temos distribuição de renda e geração de renda. Parabéns ministro.

• 14h29  

  Deputado Simplício Araújo (SDD-MA) Esse modelo de audiência pública deve ser revisto porque é desgastante para quem assiste, para quem vem e para esclarecer as dúvidas. As projeções colocados pelo sr. não parecem ser técnicas. Parecem que são mais peças de marketing do que projeções da economia. Como também é marketing o programa Mais Médicos. Pior do que o escândalo de Pasadilma é o escândalo da refinaria de Maranhão. Se gastou milhões com propaganda em Maranhão para eleger Roseana Sarney. O conselho da Petrobras é técnico, ou seja, toma decisões com embasamento técnico ou político? O que é que o governo tem a dizer com o povo do Maranhão que foi vítima de um golpe eleitoreiro.

• 14h22  

  Deputado Edson Santos (PT-RJ) A taxa de desemprego no Brasil é de 5,1%, menor que nos Estados Unidos e na Europa. Mais de 4 milhões de moradia foram entregas por meio do programa Minha Casa, Minha vida. A oposição vem colocando a Petrobras como alvo, devido ao momento eleitoral. Primeiro, a questão de que o ex-presidente Lula tem uma opinião e Dilma tem outra. Eles estarão juntos na campanha. Não essa distinção. Acho que tem uma questão por trás de tudo isso, que é a questão da mudança de modelo do pré-sal, que é uma exploração de baixo risco. Portanto, há possibilidades enormes de extrair óleo. Queria saber do PSDB se assinariam um compromisso da não mudança de modelo de partilha do governo. É fundamental que a oposição tira a pela de cordeiro e mostre o lobo que está por trás, que na verdade é desnacionalizar o óleo do nosso país.

• 14h15  

  Agora, começa o segundo bloco de perguntas dos parlamentares ao ministro Guido Mantega (Fazenda).

• 14h14  

  Guido Mantega Em relação a demissão Cerveró já tudo que tinha para falar e não vou me repetir aqui. Em relação aos acordos de investimentos feitos fora do país é investigado pelo TCU. Quando aparece alguma dúvida, o comitê de auditoria verifica e corrige o problema. As instituições têm sido muito rigorosas.

• 14h09  

  Guido Mantega Não vou me manifestar sobre reajuste de gasolina. Você não discute, você anuncia. Se fizer isso seria indagado pela CVM. Já fui bastante claro sobre os preços administrados. Recentemente, fizemos a correção de preços de remédios, das loterias, do Correio, da energia elétrica. Estamos sim corrigindo os preços então não há porque falar em defasagem de preços.