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Mantega dá explicações na Câmara sobre denúncias envolvendo a Petrobras

O ministro Guido Mantega (Fazenda) presta esclarecimentos na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara sobre a compra da refinaria de Pasadena, nos EUA. Mantega explicará as supostas advertências que teria feito ao governo em 2008 sobre possíveis prejuízos com compra da refinaria

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  • 15h52  

    O deputado Domingos Sávio (PSDB-MG) Apesar de não estar o tempo todo presente, mas a minha assessoria estava. As questões envolvendo a inflação, a gestão da Petrobras. Quero deixar claro que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) tem uma política permanente de aumento real do salário mínimo. Se volta a ter inflação, corrói o que se ganha. As políticas sociais criadas no governo FHC, que hoje se chamam de Bolsa Família, devem ser tratadas como política de estado. Qual a preocupação do sr. com a inflação que está fora do centro da meta? É possível trazer a inflação para o centro da meta ou, até mesmo, reduzi-la?

  • 15h47  

    O deputado Domingos Sávio (PSDB-MG) bate-boca com Manoel Rosa Neca (PR-RJ), que preside a audiência. Sávio se ausentou durante parte da audiência com Mantega para ir a outra audiência. Contudo, o parlamentar retornou e queria realizar perguntas para o ministro da Fazenda.

  • 15h40  

    Guido Mantega Em relação a divida da empresa, eu mostrei a evolução do investimento , da produção. Para que possamos explorar o pré-sal temos que fazer pesados investimentos. A Petrobras investiu mais que a Epson, que é a maior empresa de petróleo. É preciso comprar plataformas que são caras, mais de US$ 1 milhão. É claro que nesse momento inicial o gasto é maior, mais esse investimento vai retornar em lucratividade. Temos que a curva de endividamento vai virar no início de 2015 porque a produção estará refletindo todas as plataformas adquiridas nesse período. Nós caminharemos de 3 milhões barris/dia para 4 milhões barris/dia. Acredito que a presidente Graça tenha discorrido com mais detalhes do que eu.

  • 15h36  

    Guido Mantega Sobre Maranhão, eu já disse que não foi uma decisão política, mas técnica, que foi tomada há muito tempo. Os órgãos de controle interno é que deve fiscalizar. Fiscalizamos os investimentos de cada obra, se está dentro do que foi planejado. Quando não está, investigamos. Não vamos olhar detalhes, se colocaram piso. Portanto, a licença ambiental é um problema técnica, que é um detalhe que setor operacional deve cuidar.

  • 15h33  

    Deputado Luiz Fernando Machado (PSDB-SP) Quem está pagando por três vezes é o consumidor e não o Tesouro.

  • 15h30  

    Deputado Simplício Araújo (SDD-MA) Quando coloca um planejamento da Petrobras, que ilustra muito bem. Como a Petrobras libera R$ 90 milhões para o consórcio responsável pela terraplanagem na obra da refinaria de Maranhão? Que planejamento é esse que permite que sejam pagos R$ 90 milhões para uma empresa sem que a empresa coloque se quer um dedal na obra.

  • 15h27  

    Após as respostas de Mantega, os parlamentares fazem a réplica.

  • 15h26  

    Guido Mantega Sobre a desoneração da folha, de fato vence em 2014. Se depender de mim, nós vamos renovar essa desoneração para o setor produtivo. Alguns setores tornaram mais competitivos do que concorrentes asiáticos, por exemplo.

  • 15h24  

    Guido Mantega O fundo de participação, na minha gestão, teve um momento em que todos estavam arrrecadando mais, antes da crise. Com a crise, houve um crescimento menor.

  • 15h23  

    Guido Mantega Em relação a questão do deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) que diz que foi lesado. Quero dizer que se ele comprou em 2003 e 2004, fez um ótimo negócio, pois compraram um ativo da mais alta valorização, que está lastreado em reservas que só aumentaram. É claro que não podemos ir atrás de volatilidade de mercado. Em momentos de crise, todas as ações caem, mas depois voltam. Temos que olhar a solidez dos ativos e os da Petrobras são os mais sólidos do planeta. Quem apostar na Petrobras terá o retorno devido.

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