Barusco é o primeiro a depor à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Câmara que investiga irregularidades na estatal.
Em delação premiada aos investigadores da Lava Jato, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa admitiu ter recebido R$ 2 milhões em propina da construtora Alusa.
De acordo com Costa, a empresa pagou o suborno em 2008, depois de vencer a licitação para construir a casa de força da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. O contrato era de R$ 960 milhões.
O líder do PSDB, Carlos Sampaio (SP), afirmou que vai ingressar com uma medida junto à corregedoria da Câmara caso os partidos não tirem os deputados investigados dos membros CPI. "Como alguém sob investigação integra os quadros de quem está investigando?".
Já o deputado Ivan Valente (PSOL-SP) disse que o partido vai ingressar com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal pedindo afastamento.
A defesa de Barusco autorizou a filmagem da comissão.
Pedro Barusco se dirige à sala da CPI, acompanhado de sua defesa.
O ex-gerente da Petrobras chegou à Câmara por volta das 8h30. A CPI começou às 9h30, mas até agora ele ainda não foi ouvido.
Os deputados ainda discutem as regras para a sessão.
Barusco já está na mesa para ser ouvido pelos deputados.
O ex-gerente da Petrobras diz que vai colaborar e prestar os questionamentos feitos a ele. Apenas as questões de cunho pessoal não serão respondidas.
Barusco faz juramento de dizer somente a verdade. Houve acordo para ele não responder perguntas de caráter pessoal, para que a sessão ser aberta.
Ele afirmou que toda a sua ascensão profissional na Petrobras foi feita de forma técnica, e não por indicação política.