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Ex-diretor da Petrobras vai à Câmara para explicar compra de refinaria

Nestor Cerveró fala sobre a polêmica compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), em 2006, que custou à estatal brasileira US$ 1,2 bilhão após os desentendimentos com a antiga proprietária e sócia, a empresa belga Astra Oil. Na época, Cerveró presidia a diretoria internacional da estatal e elaborou o resumo técnico, que serviu de base para o Conselho de Administração da Petrobras aprovar a compra. A presidente Dilma era, na época, a chefe da Casa Civil e presidia o conselho, que aprovou a compra de 50% da refinaria

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  • 12h34  

    O conselho de administração da Petrobras não aprova a compra dos 50% restantes da refinaria de Pasadena pelo valor de R$ 798 milhões, afirma Cerveró.

  • 12h32  

    "Após uma série de reuniões, a diretoria chega a uma proposta final de R$ 700 milhões e aprova essa proposta para compra dos 50% restantes", conta Cerveró. Segundo o ex-diretor, foi criado um grupo de trabalho com vários setores da empresa para avaliar a compra, que chegou à conclusão de que o valor de R$ 700 milhões era adequado aos preços do mercado americano. A compra foi fechada por US$ 798 milhões em fevereiro de 2008. A decisão foi submetida ao conselho de administração da Petrobras.

  • 12h28  

    A Petrobras, após reunião interna, fez uma primeira proposta à Astra Oil de R$ 550 milhões para compra dos 50% da refinaria de Pasadena, segundo Cerveró. A Astra pede R$ 1 bilhão.

  • 12h26  

    Cerveró afirma que, após estudos na refinaria, a Petrobras chegou à conclusão de que eram precisos novos investimentos em engenharia em Pasadena, mas a Astra Oil, dona de 50% do negócio, não queria colocar tanto dinheiro nas obras. "Após várias reuniões, chegamos à conclusão de que seria impossível continuar essa sociedade", contou o ex-diretor. Em setembro de 2007, começam as negociações para a compra dos 50% da refinaria pertencentes à Astra Oil.

  • 12h17  

    A proposta foi aprovada pelo Conselho de Administração da Petrobras em fevereiro de 2006. Cerveró lembra que houve inclusive uma festa em Houston no mês de setembro, com a presença do ex-presidente da estatal José Sérgio Gabrielli, comemorando a compra.

  • 12h14  

    As negociações continuaram, e a Petrobras formalizou uma proposta de US$ 189 milhões por 50% da refinaria de Pasadena e US$ 170 milhões, em duas parcelas, pela comercializadora e pelos estoques da Astra Oil, totalizando US$ 359 milhões

  • 12h12  

    Cerveró disse que técnicos da Petrobras visitaram a refinaria de Pasadena em março de 2005. O relatório preliminar da equipe técnica sugeriu a continuidade da negociação. Entre maio e junho foram feitas as consultas jurídicas e contábeis por técnicos da estatal e de consultorias contratadas. Em agosto, a diretoria da Petrobras aprovou uma oferta de US$ 365 milhões para adquirir parte da refinaria que pertencia à belga Astra Oil

  • 12h11  

    Em 2005, de acordo com Cerveró, comprar uma refinaria e adaptá-la ao processamento de refino de óleo pesado, como ocorreu em Pasadena, era uma ação alinhada com o planejamento estratégico da Petrobras. Segundo o ex-diretor, adaptar uma refinaria para processar óleo pesado era mais vantajoso do que comprar uma refinaria já adaptada.

  • 12h10  

    Cerveró afirmou que em 2006 havia a necessidade de a Petrobras expandir suas atividades para o exterior. Para o ex-diretor, era importante comprar uma refinaria americana em 2006 porque os EUA são um grande consumidor energético e era de interesse da Petrobras produzir para este mercado

  • 12h08  

    Cerveró começou seu depoimento explicando os motivos que levaram a Petrobras a adquirir refinarias no exterior. Ele afirmou que comprar Pasadena em 2006 era uma oportunidade de valorizar o óleo pesado produzido pela empresa.

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