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Ex-diretor da Petrobras vai à Câmara para explicar compra de refinaria

Nestor Cerveró fala sobre a polêmica compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), em 2006, que custou à estatal brasileira US$ 1,2 bilhão após os desentendimentos com a antiga proprietária e sócia, a empresa belga Astra Oil. Na época, Cerveró presidia a diretoria internacional da estatal e elaborou o resumo técnico, que serviu de base para o Conselho de Administração da Petrobras aprovar a compra. A presidente Dilma era, na época, a chefe da Casa Civil e presidia o conselho, que aprovou a compra de 50% da refinaria

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  • 12h52  

    Cerveró finalizou seu depoimento dizendo que tem muito orgulho de ter trabalhado na Petrobras. Em seguida, os deputados vão fazer perguntas ao ex-diretor da estatal.

  • 12h49  

    Segundo Cerveró, o custo total da compra da refinaria foi de US$ 1,23 bilhões. Desse total, US$ 555 milhões referem-se à refinaria em si. A aquisição da comercializadora, incluindo estoques de combustíveis, representou US$ 343 milhões. Além disso, Cerveró ressaltou que a Petrobras também teve gastos com juros e garantias bancárias.

  • 12h47  

    Cerveró diz que ,durante o processo de compra da refinaria de Pasadena (EUA), foi contrata uma consultoria do Citigroup para analisar a viabilidade do negócio. De acordo com o ex-diretor, uma das vantagens da refinaria seria a sua localização no Texas, pois estava próximo a outras refinarias.

  • 12h47  

    Assim como Graça Foster afirmou no Senado ontem, Cerveró disse que a Astra Oil havia pagado mais de US$ 300 milhões pela refinaria, e não US$ 42,5 milhões, como foi divulgado na imprensa.

  • 12h43  

    "Todas as decisões da Petrobras são aprovadas de forma colegiada. Isso vale tanto para a diretoria como para o conselho de administração", afirmou o ex-diretor da área internacional da estatal brasileira.

  • 12h42  

    Cerveró diz que não interessava referenciar a produção de petróleo pesado. De acordo com o ex-diretor, comprar uma refinaria e adaptá-la ao processamento de refino de óleo pesado, em 2005, como ocorreu em Pasadena, era uma ação alinhada com o planejamento estratégico da Petrobras.

  • 12h42  

    Cerveró afirma que o fato de haver uma cláusula "put option" no contrato não foi um descuido da diretoria da Petrobras. "A cláusula de saída [put option] é muito comum em qualquer transação", defende Cerveró. "Não há relevância nisso, não é um aspecto importante. Ninguém faz sociedade para sair dela. O mercado confirma isso."

  • 12h40  

    A decisão sobre a compra foi levada à Justiça. Segundo Cerveró, com o acordo final com a Astra Oil, o valor total da compra de Pasadena chegou a US$ 1,23 bilhão. Defendendo o negócio, Cerveró disse que, mesmo assim, o custo medido pela capacidade de refino ficou muito abaixo da média de outras refinarias.

  • 12h38  

    A refinaria de Pasadena perdeu prioridade, de acordo com Cerveró, pela descoberta do pré-sal e pela crise econômica mundial, que afetou o mercado americano.

  • 12h35  

    Segundo o ex-diretor da Petrobras, a decisão do conselho se baseou no fato de que, além dos R$ 798 milhões da compra, seria necessário investir mais R$ 3 bilhões em obras. "Estamos falando de R$ 3,5 bi de investimento em uma refinaria que já não tinha a mesma prioridade no mercado brasileiro", diz Cerveró.

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