Nestor Cerveró fala sobre a polêmica compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), em 2006, que custou à estatal brasileira US$ 1,2 bilhão após os desentendimentos com a antiga proprietária e sócia, a empresa belga Astra Oil. Na época, Cerveró presidia a diretoria internacional da estatal e elaborou o resumo técnico, que serviu de base para o Conselho de Administração da Petrobras aprovar a compra. A presidente Dilma era, na época, a chefe da Casa Civil e presidia o conselho, que aprovou a compra de 50% da refinaria
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A sessão da Comissão de Fiscalização é encerrada.
O ex-diretor da Petrobras agradece aos deputados pela reunião. "É extremamente cansativo mas enaltece o sistema democrático", diz.
"Muitas opiniões técnicas embasaram o investimento que foi feito em Pasadena", afirma Cerveró.
"Eu não foi acusado de improbidade", diz Cerveró.
Cerveró terá mais cinco minutos para fazer as considerações finais e responder aos deputados que falaram por último.
"A gente verifica que tem gente que assina contrato de milhões sem ler", diz Dutra.
"Está caracterizado o uso político da Petrobras", diz Domingos Dutra (SDD-MA).
Roberto Freire (PSB-SP) defende a necessidade de uma CPI e diz a Cerveró: "Eu o alerto, não seja um bode expiatório. Fale mesmo que seja para desmintir a presidente da República."
Dr. Rosinha afirma que a questão do petróleo é muito cara aos Estados Unidos e cita a intervenção do país no Afeganistão, no Iraque e na Ucrânia, áreas estratégicas para geração de energia. "Depois tem gente que diz que não há intervenção americana aqui", afirma. "CPI hoje é para atender interesses econômicos de alguns setores e de alguns indivíduos", acrescenta.