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Ex-diretor da Petrobras vai à Câmara para explicar compra de refinaria

Nestor Cerveró fala sobre a polêmica compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), em 2006, que custou à estatal brasileira US$ 1,2 bilhão após os desentendimentos com a antiga proprietária e sócia, a empresa belga Astra Oil. Na época, Cerveró presidia a diretoria internacional da estatal e elaborou o resumo técnico, que serviu de base para o Conselho de Administração da Petrobras aprovar a compra. A presidente Dilma era, na época, a chefe da Casa Civil e presidia o conselho, que aprovou a compra de 50% da refinaria

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  • 15h46  

    O deputado Lúcio Vieira (PMDB-BA) pergunta quem foi o patrinho político para a indicação de Cerveró à Petrobras. Ele já vinha insistindo nessa pergunta. Cerveró disse que ele foi escolhido pela sua qualificação técnica. "Mas eu quero saber quem indicou", diz Vieira. "Óbvio que depois o padrinho fica com o poder de indicação, eles vão escolher alguém qualificado para indicar", argumenta. Cerveró diz que a fala de Vieira não é uma pergunta, mas uma sequência de afirmações.

  • 15h42  

    Cerveró diz que, depois que a Astra Oil manifestou interesse, a Petrobras fez uma proposta baseada em "extensa" pesquisa.

  • 15h36  

    O deputado Ivan Valente (Psol-SP) pergunta se a presidente Dilma Rousseff tinha razão ao afirmar que, se soubesse das cláusulas "Put Option" e "Marlim", não teria achado que era um bom negócio.

  • 15h31  

    Questionado pelo deputado da oposição Domingos Sávio (PSDB-MG), Cerveró fala da avaliação feita sobre a capacidade e o valor da refinaria da refinaria de Pasadena. Sávio sugere que a contabilidade apresentada por Cerveró é teatro para o povo brasileiro e os deputados começam a discutir. Sávio quer saber se a discriminação de valores --o que corresponde à compra da refinaria, o que corresponde à compra de estoque-- foi apresentada ao conselho da Petrobras ou se só foi apresentado agora, com a crise.

  • 15h20  

    Cerveró afirma que cláusulas que garantem rentabilidade a negócios são comuns em contratos de transações nos Estados Unidos. Ele se refere à "Cláusula Marlim", obrigação contratual assumida pela Petrobras para garantir à sua sócia belga (Astra Oil) um retorno mínimo, mesmo que o negócio não registrasse resultado positivo. Ela é classificada tanto no governo quanto na área técnica da Petrobras de "incomum" e "estranha".

  • 15h18  

    Após o segundo bloco de perguntas, Nestor Cerveró começa a responder as perguntas dos deputados Duarte Nogueira (PSDB-SP), Rodrigo Maia (DEM-RJ), Domingos Sávio (PSDB-MG), Ivan Valente (PSOL-SP) e Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) sobre os processos que levaram a compra da refinaria de Pasadena (EUA).

  • 15h15  

    Por fim, o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) questiona Cerveró se as cláusulas "put option" e "marlim"eram do conhecimento de todos do conselho. 'A presidente Dilma tinha todas as informações para dizer se era favorável ou não ao negócio?", questionou o deputado.

  • 15h14  

    Após Valente, o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) questiona Cerveró se ele havia sido indicado por algum político para integrar a diretoria da Petrobras e reclamou ao ex-diretor da área internacional da Petrobras sobre a desvalorização das ações da estatal brasileira.

  • 15h13  

    Questionado pelo deputado Ivan Valente (PSOL-SP) sobre a afirmação de que não iria cair sozinho, Cerveró negou que tivesse dito que "não vai cair sozinho" e afirmou que não houve intenção de enganar ninguém em relação a compra de refinaria de Pasadena (EUA). "Tem muita coisa na imprensa que não corresponde exatamente à verdade", diz Cerveró.

  • 15h13  

    Cerveró afirma que Paulo Roberto Costa era, na época da compra da refinaria, diretor de Abastecimento da Petrobrás e que ele participou do processo de compra como "toda a diretoria".

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