A Folha realiza na nesta quarta-feira (25) o segundo dia do Fórum Infraestrutura de Transporte . No evento, serão debatidos as principais oportunidades de negócios em infraestrutura no Brasil e as variáveis que afetam os próximos leilões de concessões.
Entre os temas abordados, estão os custos, as oportunidades e os desafios da logística brasileira, o impacto da regulação nos leilões, os modelos de concessões e os instrumentos de financiamento.
Também haverá uma mesa sobre a integração dos diferentes meios de transporte e a mobilidade urbana. Entre os palestrantes, estão confirmados os ministros Eliseu Padilha (Aviação Civil) e Helder Barbalho (Portos). Nelson Barbosa (Planejamento) fez a abertura do primeiro dia.
Participam ainda Alessandro Oliveira, professor-adjunto do ITA, Bruno Pereira, coordenador do portal PPP Brasil, Giovanni Pengue Filho, diretor-geral da Artesp, e José Alberto Pereira Ribeiro, presidente da Aneor. Veja a programação completa.
Confira a cobertura do primeiro dia do Fórum.
O BNDES tem aumentado a sua participação em ferrovias, pois são menos atrativas para o setor privado do que as rodovias, diz Marcassa.
Marcassa afirma que, em virtude do contingenciamento de recursos, em 2015 foi priorizada a manutenção da malha rodoviária do Brasil, e não a construção de novas rodovias.
Segundo Marcassa, secretária-executiva do Ministério dos Transportes, em 2003, o ministério tinha um orçamento muito pequeno. Desde então, segundo ela, os recursos para investimentos cresceram cerca de 12 vezes e ajudaram a melhorar a malha rodoviária do país. Em 2015, porém, em virtude da situação econômica, houve um contingenciamento elevado dos recursos do ministério.
De acordo com Frischtak, presidente da Inter.B - Consultoria Internacional de Negócios, no setor de transportes, há três segmentos com problemas nos próximos anos: mobilidade urbana, que padece da falta de recursos do setor público e da falta de planejamento nas metrópoles; ferrovias, que necessitam de PPPs com forte apoio do governo; e as hidrovias.
Segundo Ribeiro, em 2002, a Aneor conseguiu a aprovação da Cide, uma contribuição – e não um imposto – sobre os combustíveis, mas muitos recursos foram desviados para fora da finalidade da contribuição, que era a infraestrutura de transporte. Em 2012, além disso, a Cide foi eliminada, prejudicando a captação de recursos.
Esq. p/ dir.: José Alberto Ribeiro, Natália Marcassa, Claudio Frischtak e o mediador Julio Wiziack (Crédito: Anna Rangel/Folhapress)
MESA 2 - As obras mais desafiadoras e os projetos mais atrativos à iniciativa privada nos próximos anos
José Alberto Ribeiro, presidente da Aneor (Associação Nacional das Empresas de Obras Rodoviárias)
Natália Marcassa, secretária-executiva do Ministério dos Transportes
Claudio Frischtak, presidente da Inter.B - Consultoria Internacional de Negócios
Julio Wiziack, repórter especial da Folha
De acordo com Gosling, o Brasil tem um "potencial hidroviário adormecido". A multimodalidade do escoamento de commodities deve levar em conta que há um potencial de investimento grande e um "gap" de infraestrutura a ser solucionado
Gosling afirma que "um plano, para dar certo, precisa contemplar todos os pontos da escala logística", incluindo a mobilidade urbana. Estamos perdendo competitividade para outros países, segundo o diretor
Baldez afirma que é preciso fazer uma revisão dos contratos feitos nos anos 90, para "que se aprenda com os erros que cometemos no passado". "E mesmo o reequilíbrio dos contratos pressupõe aumento de tarifa", afirmou. "Vamos olhar o usuário também"
Atualizado em 09/05/2025 | Fonte: CMA | ||
Bovespa | +0,20% | 136.512 | (17h37) |
Dolar Com. | -0,12% | R$ 5,6541 | (17h00) |
Euro | -0,42% | R$ 6,3688 | (17h30) |