A Folha realiza na nesta quarta-feira (25) o segundo dia do Fórum Infraestrutura de Transporte . No evento, serão debatidos as principais oportunidades de negócios em infraestrutura no Brasil e as variáveis que afetam os próximos leilões de concessões.
Entre os temas abordados, estão os custos, as oportunidades e os desafios da logística brasileira, o impacto da regulação nos leilões, os modelos de concessões e os instrumentos de financiamento.
Também haverá uma mesa sobre a integração dos diferentes meios de transporte e a mobilidade urbana. Entre os palestrantes, estão confirmados os ministros Eliseu Padilha (Aviação Civil) e Helder Barbalho (Portos). Nelson Barbosa (Planejamento) fez a abertura do primeiro dia.
Participam ainda Alessandro Oliveira, professor-adjunto do ITA, Bruno Pereira, coordenador do portal PPP Brasil, Giovanni Pengue Filho, diretor-geral da Artesp, e José Alberto Pereira Ribeiro, presidente da Aneor. Veja a programação completa.
Confira a cobertura do primeiro dia do Fórum.
Esq. p/ dir.: Bruno Pereira, Joubert Flores, Paulo Resende e o mediador Julio Wiziack (Crédito: Marina Estarque/Folhapress)
MESA 3 - Modelos de concessões: vantagens e desvantagens
Bruno Pereira, coordenador do PPP Brasil -Observatório das Parcerias Público-Privadas
Joubert Flores, presidente do Conselho da ANPTrilhos
Paulo Resende, coordenador do Núcleo de Infraestrutura e Logística da Fundação Dom Cabral
Julio Wiziack, repórter especial da Folha
Usuários pagam conta da ineficiência das estradas, diz especialista
Repórter passou um dia no aeroporto de Brasília para ver melhorias
Melhor rodovia do Brasil tem asfalto ecológico e alto pedágio
O que foi dito até o momento...
"O governo autorizou 6 projetos em São Paulo e serão concedidos mais aeroportos regionais, de infraestrutura. Essa é uma área que deve crescer rápido. Há uma demanda reprimida e o investimento é baixo". Nelson Barbosa, ministro do Planejamento
“A gente tenta mitigar o peso do pedágio com multimodalidades. Não podemos focar a exportação de commodities em uma matriz única de abastecimento. Acho que essa é uma forma de mitigar o efeito do pedágio.” Helder Luiz Gosling, diretor comercial e de logística do Grupo São Martinho
"O governo transfere via concessão suas necessidades de investimentos. O usuário sempre é quem paga a conta das ineficiências." Luis Henrique Teixeira Baldez, atual presidente-executivo da Anut
"O BNDES tem aumentado a sua participação em ferrovias, pois são menos atrativas para o setor privado do que as rodovias." Natália Marcassa, Diretora da ANTT
A segunda mesa foi encerrada. O evento terá 25 minutos de pausa antes da próxima mesa, que tratará de mobilidade urbana
Respondendo a uma pergunta do mediador sobre a participação estrangeira, Marcassa diz que é possível em ferrovias e rodovias até 100% de investimento com origem fora do Brasil, sob as mesmas condições enfrentadas pelos brasileiros.
Frischtak afirma não duvidar que investimentos ferroviários possam sair, pois em alguns casos é possível, mas não crê em ferrovias “greenfield” (obra nova, do zero) de 350 ou 400 quilômetros.
Ferrovia que liga o Brasil ao Peru é o novo trem-bala, diz especialista
Respondendo a uma pergunta do mediador sobre a ferrovia Bioceânica, Marcassa diz que o governo não tem sequer certeza sobre a viabilidade do projeto, que ainda está em estudo.
Atualizado em 19/05/2025 | Fonte: CMA | ||
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