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Em atos pró-Dilma pelo país, manifestantes gritam 'fora Levy'

Protestos contra impeachment organizados por CUT, UNE, PT, PSOL | Marlene Bergamo/Folhapress
Protestos contra impeachment organizados por CUT, UNE, PT, PSOL | Marlene Bergamo/Folhapress

As manifestações convocadas para esta quinta-feira (20) por movimentos sociais que se opõem ao impeachment de Dilma Rousseff defenderam a presidente, mas atacaram o ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

Em São Paulo, os manifestantes, que se reuniram no largo da Batata (região oeste), vão até o Masp, na av. Paulista. Os protestos ocorreram nas capitais de 24 Estados, além do Distrito Federal. Apenas Rio Branco (AC) e Macapá (AP) não tiveram atos.

Já era previsto que as mobilizações criticassem medidas tomadas como o ajuste fiscal e a Agenda Brasil, pacote de medidas propostas pelo PMDB do Senado.

A CUT (Central Única dos Trabalhadores), a UNE (União Nacional dos Estudantes) e o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) estão à frente das manifestações, mas foram às ruas com pautas diferentes.

Ligadas historicamente ao PT, CUT e UNE protestam contra os pedidos de impeachment de Dilma. Para o MTST, a prioridade é criticar o ajuste fiscal e a Agenda Brasil.

Em várias cidades os manifestantes pediam, ao mesmo tempo, a saída do ministro da Fazenda e do presidente da Câmara: "Fora já, fora daqui, Eduardo Cunha, leva o Levy", era um dos gritos de ordem.

Se você está acompanhando os protestos, envie fotos e relatos pelo Whatsapp da Folha: (11) 99490-1649.

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  • 15h18  

    RIO (RJ) - Cerca de 200 manifestantes de Contag, CUT, CTB, PT e Sindpetro ocupam a praça em frente à igreja da Candelária, na av. Presidente Vargas, centro da capital fluminense. "Pode temer, pode temer, quem tá aqui é a infantaria do PT", entoam os manifestantes.

  • 14h51  

  • 14h43  

    PORTO ALEGRE (RS) Na capital gaúcha, cerca de 1.500 pessoas participam de uma reunião no salão da igreja Pompéia, diz o presidente do PT municipal, Rodrigo Oliveira. Segundo ele, o encontro é uma "preparação" para a caminhada que está prevista para as 17h rumo à Esquina Democrática, entre a Rua da Praia e Avenida Borges de Medeiros.

    O local --tombado como patrimônio cultural da cidade-- é usado como espaço para diferentes protestos e manifestações culturais. A marcha será dividida em diversos trajetos, segundo Oliveira, "para dialogar com a sociedade" ao longo do caminho.

  • 14h38  

    FORTALEZA (CE). - Estudantes de cinco escolas públicas da capital cearense acabam de chegar à praça da Bandeira. Os grupos vieram em ônibus, mobilizados pela Ubes (União Brasileira de Estudantes Secundaristas). De acordo com o vice-presidente da entidade no Ceará, o estudante Mario Ramon Macedo, cerca de 500 alunos irão participar da manifestação ao longo da tarde "em defesa da democracia e contra qualquer tentativa de golpe".

  • 14h29  

    A emissora estatal venezuelana TeleSur disse que os protestos de hoje defendem as conquistas efetuadas desde que o PT chegou ao poder e rechaçam "tentativas de golpe promovidas pelos setores conservadores".

  • 14h20  

  • 14h02  

    FORTALEZA (CE) - Cerca de 50 manifestantes estão concentrados na praça da Bandeira para manifestação em apoio ao mandato de Dilma Rousseff. O PT estadual, a CUT e o MST estão entre os organizadores. A PM não divulgou estimativa. Um outro ato do PT era previsto para a manhã, mas acabou não acontecendo.

  • 14h01  

    Veja galeria de imagens das manifestações desta quinta (20)

  • 13h57  

    JOÃO PESSOA (PB) - Os manifestantes se reuniram no parque Solón de Lucena, na capital da Paraíba, pouco depois das 11h, de onde partiram de ônibus para Campina Grande, onde um ato contra o impeachment de Dilma está previsto para as 16h. O grupo escolheu a cidade --governada pelo prefeito Romero Rodrigues Veiga (PSDB)-- porque Campina Grande é considerada a "capital tucana" do Estado. O município também é berço político do ex-governador Cássio Cunha Lima, tucano histórico da Paraíba.

  • 13h54  

    CURITIBA (PR) - Com o grito de ordem "Não vai ter golpe", a manifestação em Curitiba acabou por volta das 13h20. Segundo os organizadores, 5.000 pessoas participaram do ato --a PM diz que foram 600. O grupo saiu no final da manhã em passeata pelas ruas do centro e se concentrou na Boca Maldita, por volta das 12h30. Líderes sindicais e de partidos de esquerda discursaram no carro de som.

    "O combate à corrupção não pode ter lado, nem ser feito olhando o partido", disse Roni Barbosa, membro da direção nacional da CUT. Ele e outros líderes pediram pela permanência de Dilma no governo. Uma das manifestantes carregava um cartaz: "Moro, e o P$DB?". "É claro que a investigação está sendo seletiva", disse ela, que não quis se identificar.

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