Duas ações policiais conjuntas mataram três homens que faziam reféns em locais distintos da França. Dois deles, os irmãos Said Kouachi, 34, e Chérif Kouachi, 32, são suspeitos de participar do massacre ao jornal satírico “Charlie Hebdo”.
O terceiro suspeito morto, Amedy Coulibaly, 32, invadiu um mercado judaico em Porte de Vincennes, em Paris, e também fazia reféns no local. Segundo a Reuters, o sequestrador e mais quatro reféns foram mortos.
Segundo a agência AFP, Coulibaly seria ligado a um dos irmãos Kouachi. Coulibaly era suspeito do assassinato de uma policial municipal francesa nesta quinta-feira (8), em Montrouge.
De acordo com o Comitê para a Proteção de Jornalistas, o atentado na França é o pior ataque à mídia desde o massacre de Maguindanao em 2009, nas Filipinas. Na ocasião, 57 pessoas, incluindo 32 jornalistas, foram mortas.
Apesar da identificação, a polícia ainda não conseguiu localizar os suspeitos.
A polícia francesa divulgou o nome de três suspeitos de participarem do atentado: os franceses Said Kouachi e Cherif Kouachi, de cerca de 30 anos, e Hamyd Mourad, um jovem de 18 anos cuja nacionalidade não foi revelada.
O artista sueco Lars Vilks, que provocou polêmica em 2007 após publicar desenhos retratando o profeta Maomé como um cachorro, teve a sua segurança reforçada após o ataque ao jornal satírico "Charlie Hebdo". Veja aqui
De acordo com o jornal "Le Monde", os três suspeitos pelo ataque contra o periódico "Charlie Hebdo" já foram identificados. Em entrevista para o canal CNN, o vice-prefeito de Paris, Bruno Julliard, disse que os suspeitos podem ter sido identificados. Nome, idade e nacionalidade ainda não foram revelados
Jornalistas da Albânia homenageiam os cartunistas mortos no atentado de Paris (foto: Gent Shkullaku/AFP)
"Nós vingamos o profeta Maomé, nós matamos Charlie Hebdo". Tal frase é a fala audível no áudio abaixo dos terroristas que invadiram, nesta quarta-feira (7), a sede do jornal satírico francês "Charlie Hebdo". Homens armados entraram no prédio pela manhã e abriram fogo, matando 12 pessoas, dentre as quais dois policiais. Veja mais aqui
"Fiquei com medo. Peguei o metrô pois não tenho outro meio de voltar para casa, mas é preocupante. O metrô sempre é um alvo potencial de atentados terroristas", disse a bancária brasileira Vivian Huang, 29, que mora há quatro meses em Paris
Manifestantes vão às ruas de Amsterdã, na Holanda, em protesto contra o atentado em Paris (foto: Evert Elzinga/AFP)